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Dólar avança e Ibovespa futuro recua nesta terça-feira (6); veja o que move o dia

06 set 2022, 9:09 - atualizado em 06 set 2022, 9:10
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Dólar sobe e Ibovespa futuro cai na abertura desta terça (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar abriu o pregão desta terça-feira (6), após o feriado nos Estados Unidos, em alta. Por volta das 9h00, a moeda avançava 0,44%, a R$ 5,1745.

A moeda norte-americana recupera parte da baixa de 0,60% do fechamento de segunda-feira (5), quando era vendida a R$ 5,1535, refletindo a alta do preço das commodities.

Ainda esta manhã, o Ibovespa futuro operava em queda. Às 9h05, o índice desvalorizava 0,29%, cotado aos 113,2 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no verde, com alta de 1,08%, aos 113.560 pontos.

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Mercados hoje

Ibovespa hoje: Volta do feriado nos EUA precede pausa no Brasil

Ibovespa deve ganhar fôlego extra nesta terça-feira (6), com a volta do feriado nos Estados Unidos embalando os mercados globais, a despeito da queda de quase 3% do petróleo tipo Brent. A crise de energia na Europa e a postura firme dos bancos centrais no combate à inflação continuam prejudicando os ativos de risco no exterior.

Porém, nesse ambiente, a bolsa brasileira tem tirado proveito. Afinal, enquanto os juros devem continuar subindo nos Estados Unidos e na Europa; aqui, o ciclo de alta da Selic está perto do fim, favorecendo as ações locais. E isso tem atraído o investidor estrangeiro, beneficiando, de quebra, o real, com a moeda brasileira relegando a força do dólar lá fora.

Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode até ter resgatado o debate sobre um novo aumento na taxa básica neste mês, para 14%. Contudo, a intenção dele parece ter sido mais de dirimir a visão de parte dos investidores de que um processo de queda dos juros possa começar mais cedo do que tarde.

Ou seja, Campos Neto simplesmente alinhou o discurso local ao tom duro (“hawkish”) dos principais BCs globais, em especial do Federal Reserve. Portanto, a maioria dos banqueiros centrais em todo o mundo está firmemente determinada em enfrentar a maior ameaça de inflação desde a década de 1980. Nesse caso, recessões são aceitas como o menor dos dois males.

*Com Olivia Bulla

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