Dólar abre em queda, em dia marcado pela divulgação da inflação nos EUA e Brasil
O dólar (USDBLR) abriu esta quarta-feira (11) em queda de 0,5%, a R$ 5,1064, com o mercado à espera de dados da inflação – em especial nos Estados Unidos.
O consenso aponta para uma desaceleração no acumulado anual da inflação ao consumidor (8,1% em abril vs. 8,5% em março) – os dados podem interferir nas decisões de política monetária do Federal Reserve.
Os mercados globais amanhecem positivos, com os futuros do S&P avançando 0,9%, o Stoxx 600 subindo 1,2% e um novo recuo na taxa de juros do título de 10 anos americano para 2,94%.
Na terça, o dólar pôs fim a uma série de três altas, mas a cotação seguiu acima de R$ 5,10. A divisa caiu 0,41%, a R$ 5,1343. A queda foi consolidada conforme os mercados de ações em Wall Street tiveram uma arrancada depois de quedas firmes mais cedo.
Há pouco, o IBGE informou que o IPCA desacelerou para 1,06% em abril, dentro do esperado por analistas. Nos últimos 12 meses, a taxa ainda é de 12,13%
Guerra na Ucrânia
Na Europa, a Ucrânia suspendeu parte das exportações de gás russo, que fluem em gasodutos pelo país, para todo o continente europeu devido ao domínio territorial da Rússia do local em que o gasoduto está localizado.
Investidores começam a avaliar os impactos deste corte na economia europeia e o preço do gás natural (+1,8%) sobe pela manhã, destaca a XP Investimentos em relatório de abertura.
Na China, ambos os índices CSI 300 (+1,4%) e Hang Seng (+1,0%) encerram em alta, com o otimismo catalisado pela redução em torno de 50% no número de caso diários de Covid-19 reportados em Shangai.
Os dados da inflação ao produtor no país apresentaram uma desaceleração no comparativo anual vs. o mês anterior (8,0% em abril vs. 8,3% em março), o que poderá abrir espaço para o banco central chinês realizar novos estímulos econômicos.
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