Dólar sobe a R$ 5,35, com temor por aperto monetário
O dólar subia na abertura do pregão desta terça-feira (5), em meio ao temor de um ciclo mais agressivo de aperto monetário conduzido pelo Fed.
Por volta das 9h05, a divisa avançava 0,47%, a R$ 5,3545, enquanto seguia forte contra praticamente todas as moedas, com destaque de alta frente ao rublo russo.
O euro cai a US$ 1,03, no menor nível desde dezembro de 2002, pressionando o DXY acima dos 106 pontos – marcando um patamar que não era visto desde 2003.
Na segunda, o dólar fechou em alta de 0,07% contra o real, em sessão sem grandes catalisadores e de volumes reduzidos devido a feriado nos Estados Unidos, enquanto o noticiário envolvendo a PEC dos Auxílios continuou rondando os mercados locais.
Mercados hoje
Nos EUA, os mercados voltam a operar em NY, enquanto investidores aguardam a divulgação da Ata da última reunião do Fomc amanhã e o Payroll na sexta-feira. Nesse meio tempo, o presidente Joe Biden tenta avançar com a proposta de redução das tarifas que incidem sobre as importações da China.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e o vice-premiê da China, Liu He, realizaram uma reunião virtual nesta terça-feira para tratar do assunto. Yellen levantou questões de preocupação, incluindo o impacto da guerra na Ucrânia e “práticas econômicas injustas e não comerciais da China”.
As leituras finais dos PMIs do setor de serviço ratificaram a perspectiva de desaceleração da economia das regiões. Com exceção da França, todos vieram acima das projeções.
Para o BB Investimentos, os ativos locais devem seguir sensíveis ao panorama global, com os investidores adotando uma postura mais defensiva, diante dos receios de uma possível recessão global, monitorando ainda as novas restrições na China para conter a Covid-19.
No front interno, diz, os agentes acompanham a tramitação da PEC dos Combustíveis na Câmara, sem descartar a possibilidade da inclusão de novos benefícios (como o vale-Uber).
A medida pode elevar o custo total previsto no texto aprovado pelo Senado (R$ 41,25 bilhões) mais isenção de impostos federais sobre a gasolina e etanol (R$ 17 bilhões), o que já soma até o momento R$ 58,2 bilhões de impacto nas contas públicas
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