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Dólar à vista mantém ritmo de queda ante real e fecha a R$ 5,61 na véspera da ‘Super Quarta’

30 jul 2024, 17:11 - atualizado em 30 jul 2024, 17:11
Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
No exterior, o dólar perdeu força após a inflação dos Estados Unidos e registrou mínima a R$ 5,6170.  (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Nesta segunda-feira (29), o dólar à vista (USDBRL) fechou a R$ 5,6173, com queda de 0,15%. 



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O desempenho da moeda norte-americana não acompanhou o exterior. O dólar ficou estável ante divisas globais, em meio à valorização do iene na véspera de decisão de política monetária no Japão, com expectativa de alta nos juros. O Banco Central e do Federal Reserve também decidem sobre os juros nesta quarta-feira (31).

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O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar perdeu força ante o real na reta final do pregão.

Já no cenário internacional, a divisa norte-americana ficou estável em meio a relatos na imprensa japonesa de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) deve elevar os juros em 25 pontos-base na decisão de política monetária a ser divulgada nesta quarta-feira (31) — em uma sinalização de que o BC reduzirá gradualmente uma década de estímulo monetário.

A decisão ocorre em um momento em que o Federal Reserve pretende cortar as taxas de juros, possivelmente já em setembro, revertendo um ciclo agressivo de aumento das taxas que elevou o dólar e causou uma dolorosa queda do iene para o Japão.

As expectativas de redução dos diferenciais das taxas de juros entre os EUA e o Japão tiraram o iene das mínimas de 38 anos.

A decisão do Banco do Japão ocorrerá horas antes da decisão do Fed, que provavelmente manterá os juros estáveis na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

*Com informações de Reuters 

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.