Dólar

Dólar à vista segue sem fôlego e cai a R$ 5,57

08 ago 2024, 17:02 - atualizado em 08 ago 2024, 17:04
Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
No exterior, o dólar perdeu força após a inflação dos Estados Unidos e registrou mínima a R$ 5,6170. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Nesta quinta-feira (8), o dólar à vista (USDBRL) fechou a R$ 5,5741, com queda de 0,90%.



Durante a sessão, a divisa norte-americana renovou a mínima intradia a R$ 5,5646 (-1,07%).

Na comparação com o real, o dólar recuou pela terceira vez consecutiva, à medida que os temores com uma recessão nos Estados Unidos foram reduzidos após novos dados do mercado de trabalho norte-americano.

No exterior, o dólar também perdeu força. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, teve leve avanço de 0,08%.

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O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar devolveu os ganhos recentes após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos ficarem abaixo do esperado e reduzirem as preocupações de uma eventual recessão da maior economia do mundo.

O número de pedidos de auxílio-desemprego do país caiu 17 mil na semana encerrada em 3 de agosto, para 233 mil, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou abaixo da expectativa, de 240 mil solicitações no período.

Vale lembrar que as preocupações aumentaram sobre o mercado de trabalho após o payroll da última sexta-feira (2), que mostrou a abertura de 114.000 em julho, abaixo do esperado. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego subiu para 4,3%, desencadeando a chamada ‘Regra de Sahm’, que mede recessões medindo mudanças na taxa de desemprego.

Desde então, os mercados têm estado altamente voláteis, com uma grande liquidação das ações.

*Com informações de Reuters

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.