Dólar

Falas de Lula ficam em segundo plano e dólar à vista fecha em queda a R$ 5,42

16 jul 2024, 17:06 - atualizado em 16 jul 2024, 17:06
Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
Durante a sessão, o dólar chegou a registrar máxima a R$ 5,46. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

O dólar à vista (USDBRL) voltou a se enfraquecer ante o real e encerrou as negociações nesta terça-feira (16) a R$ 5,4294, com queda de 0,28%.



A moeda norte-americana até tentou firmar-se em alta durante a sessão. Com a divulgação de trechos da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Record, o dólar bateu máxima a R$ 5,4630 (+0,34%).

Entre as falas, Lula disse que o governo não é obrigado a cumprir a meta fiscal “se você tiver coisas mais importantes para fazer”.

“Primeiro eu tenho que estar convencido se há ou não a necessidade de cortar”, disse o presidente na prévia da entrevista. “Tenho uma divergência histórica e uma divergência de conceito com o pessoal do mercado. É que nem tudo que eles tratam como gasto eu trato como gasto.”

Minutos depois, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as declarações do presidente foram divulgadas “fora do contexto”. “O problema é que, quando você solta uma fala descontextualizada, você gera desnecessariamente uma especulação em torno do assunto”, disse Haddad.

Segundo ele, outros trechos da entrevista mostram o compromisso do governo com o arcabouço fiscal. A íntegra da entrevista deve ir ao ar ainda hoje.

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No exterior, a divisa norte-americana registrou leve alta ante moedas globais à medida que o mercado consolida as apostas de corte nos juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, operadores já precificam redução dos juros na próxima reunião do BC norte-americano, prevista para 31 de julho.

Em setembro, a probabilidade de corte é 100%.

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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