Ibovespa

Dois para um: BTG Pactual vê saída de São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3) do Ibovespa para dar lugar a ação de construtora

15 jul 2025, 18:18 - atualizado em 15 jul 2025, 18:18
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O modelo do BTG Pactual também aposta para uma possível exclusão do GPA (PCAR3) do Ibovespa no último quadrimestre de 2025 (Imagem: Money Times)

Para o BTG Pactual, o Ibovespa (IBOV) pode ter uma ação a menos do que a composição atual. Cury (CURY3) deve ingressar na próxima carteira do principal índice da bolsa brasileira, que entra em vigor em setembro. Por outro lado, Petz (PETZ3) e São Martinho (SMTO3são as exclusões mais prováveis.

A carteira do Ibovespa é rebalanceada a cada quatro meses, com base em alguns critérios.

Entre eles, índice de negociabilidade (IN), o volume de negociação e o status da empresa — companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 (penny stock) não são elegíveis, por exemplo. Já o desempenho das ações não é considerado um critério de entrada ou saída no índice.

Hoje, a carteira conta com 86 papéis de 83 empresas brasileiras.

Antes da carteira definitiva entrar em vigor, a B3 divulga três prévias. A primeira delas está programada para 1º de agosto. As demais devem ser divulgadas nos dias 18 e 29 de agosto. A nova composição começa a operar em 1º de setembro e permanece até o fim de 2025.

GPA (PCAR3) na linha do rebaixamento

No modelo do BTG Pactual, GPA (PCAR3) aparece na “zona de risco” de rebaixamento e à beira da exclusão no Ibovespa. “Porém, dado quão estreita é a margem, ainda é cedo para afirmar. Uma melhora de desempenho já seria suficiente para manter o papel no índice – um cenário plausível”, afirmaram os analistas em relatório.

O banco também destaca a retomada da tendência de “desconcentração” do índice. Hoje, as dez ações com maior participação no Ibovespa — bancos e commodities — respondem por 50% do peso total.

Os analistas observaram que, em maio, os pesos-pesados do Ibovespa correspondiam a 49% — “quebrando” a tendência iniciada em janeiro de 2023 de retomada de alta concentração.

“Entre janeiro de 2019 e setembro de 2021 houve uma desconcentração saudável, com a fatia dos 10 maiores caindo de 61% para 47%. Em janeiro de 2023, a concentração subiu novamente para 53% e permaneceu nesse patamar por cinco rebalanceamentos. Mais recentemente, porém, voltou a uma tendência de queda, alcançando 49% em maio de 2025.”

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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