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Do Brasil à África: Método de ensino de negócios chegará a pessoas com vulnerabilidade social

22 maio 2019, 15:21 - atualizado em 23 maio 2019, 16:32
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste serão contemplados com o programa Juventude Empreendedora (Imagem: Pixabay)

A Besouro – Agência de Fomento Social acaba de anunciar que irá exportar para alguns países da Europa e da África o seu método de ensino de negócios a pessoas com vulnerabilidade social. Batizado de Juventude Empreendedora, o programa fará uso da metodologia ByNecessity, que dá alternativas a jovens empreendedores para abrir seus negócios com baixo investimento.

A iniciativa será adotada por governos da Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países presentes na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para Vinicius Mendes Lima, presidente do instituto, a medida abrirá espaço para o reconhecimento do potencial empreendedor de nações estigmatizadas.

“Em um continente onde vivem 15% da população mundial e que possui os maiores índices de pobreza do planeta, empreender não é uma possibilidade, é uma necessidade”, defende. “Por isso, nós estamos chegando nesse continente para contribuir com o desenvolvimento das pessoas que mais precisam gerar renda”.

Vinicius Mendes Lima, presidente da Besouro – Agência de Fomento Social (Imagem: Divulgação)

O acordo foi fechado em dezembro de 2018. Com ele, a Besouro pretende criar grupos de até 20 alunos em regiões menos desenvolvidas, tendo como principal público aqueles que encontraram no empreendedorismo uma forma de gerar renda.

O programa será dividido em etapas. A primeira parte consiste em um curso de cinco dias onde os alunos aprendem a traçar um plano de negócios inicial. Logo depois vem a fase da incubação, na qual os participantes são monitorados durante três meses por uma equipe treinada.

A Besouro atingiu 4,8 mil pessoas. Foi responsável pela abertura de 3,7 mil negócios e, só em 2018, gerou uma economia de R$ 60 milhões.

Para mais informações sobre o programa e as inscrições, acesse o site oficial.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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