Do balcão à fazenda, pontualidade ou não há aceno para os preços do boi
Da carne na ponta varejista ao boi do fazendeiro, alguns tímidos movimentos acenam para os preços.
O atacado anda sentindo uma leve melhora do escoamento de dianteiros e de alguns cortes mais caros.
Pode ser algum reflexo engatado na semana do pagamento, também de promoções que pipocam, inclusive de final de semana nos supermercados, mais os auxílios do governo.
Mas também já se especula que houve uma diminuição da oferta de animais, depois que muita gente vendeu ante sinais frequentes de achatamento dos preços. Mesmo que diminuta, serve de ‘proteção’ para os fazendeiros.
A semana curta deve confundir as expectativas, mas o humor do mercado teve uma melhora, ainda que tímida.
Embora o indicador Cepea apresentou baixa de quase 3,5% na véspera do feriado, com o animal gordo a R$ 303 – pelo preço tem cara de mais boi China (com prêmio) sendo informado pelos agentes -, a Scot Consultoria e a Agrifatto seguiram mostrando estabilidade.
Entre R$ 281 a R$ 275 em São Paulo, por exemplo, para o boi comum de consumo dos brasileiros.
Nesta quinta, os negócios estão lentos, segundo informações do Norte paulista, base do Minerva (BEEF3) e de outros menores, bem como de confinadores.
Se não tiver vendedor, pelo menos estabiliza novamente.
Se tiver vendedor, mas não comprador, cai.
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