Do ajuste de baixa da 3ª, ajuste de alta na 4ª: soja, milho e trigo testam qualquer coisa antes do USDA

Os parâmetros que movimentam os três grãos negociados a futuros em Chicago não são firmes até que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgue a nova pesquisa de oferta e demanda nesta quarta (9).

Dos ajustes de baixas na terça, perto da estabilidade para a soja, e um pouco mais elásticos para o milho e trigo, mas ainda assim moderados, agora os respectivos contratos de janeiro e dezembro estão em ajustes de alta.

A soja a US$ 14,49 (0,26%) , o milho a US$ 6,68 (0,17%) e o trigo a US$ 8,28 (0,13%).

Também cautelosos, às 8h40 (Brasília), enquanto o dólar index testa uma valorização contra a queda da véspera, que foi atenuada até o fechamento dos negócios.

Os agentes nutrem o diagnóstico de que os rendimentos da soja e milho nos EUA podem seguir estáveis, no finalizinho da colheita, em relação ao último reporte, mas há dúvida quanto aos estoques.

Houve alguma operação da China em importações na semana passada, mas ainda distante de suas necessidades. Este ponto, a futuro, é o suporte que os traders também buscam.

Ao mesmo tempo, atenção ao avanço do Brasil no plantio, e, naturalmente, o clima sempre no radar.

Quanto ao trigo, além da expectativa do USDA, paira a Ucrânia procurando estender o acordo com de exportações pelo Mar Negro, embora ainda vistos como balão de ensaio uma vez que a Rússia não se manifestou, depois de ameaçar sair e seguir com a liberação do corredor, há poucos dias.

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