Carteira Recomendada

Dividendos: Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e as melhores ações para ter em junho, segundo 21 analistas

06 jun 2022, 17:00 - atualizado em 07 jun 2022, 10:09
dividendos
Vale ganha o posto de favorita dos analistas quando o assunto é dividendos (Imagem: Reuters/Washington Alves)

Pelo segundo mês consecutivo, a Vale (VALE3) ocupa o lugar mais alto do pódio de melhor ação pagadora de dividendos.

A mineradora recebeu 13 indicações nas carteiras recomendadas para junho, segundo levantamento realizado pelo Money Times com 21 corretoras.

O segundo lugar do ranking fica com o Banco do Brasil (BBAS3), que recebeu 12 recomendações.

Fechando o top 3, Vivo (VIVT3), Petrobras (PETR3; PETR4) e Itaú Unibanco (ITUB4) dividem o terceiro lugar, com noindicações cada.

O que esperar dos dividendos da Vale?

Com a recuperação nos preços do minério de ferro e a sinalização mais positiva do governo chinês no que diz respeito a estímulos a economia, os analistas têm uma visão positiva para as ações da Vale.

A queridinha dos analistas em questão de dividendos deve continuar a gerar um fluxo de caixa sólido e manter níveis atrativos de remuneração aos acionistas, afirmam os analistas.

Para o BTG Pactual, a administração da Vale continua “altamente disciplinada” em sua alocação de capital, o que implica que a maior parte da agenda deve focar em retornos de caixa aos acionistas.

Os analistas projetam um dividend yield de 15% para 2022, incluindo o recente anúncio do programa de recompra de ações de aproximadamente US$ 8 bilhões.

O banco reitera a recomendação de compra para os papéis.

Para ficar de olho

Para o BTG, o Banco do Brasil está em uma posição “muito melhor” do que em 2015. “Ele era negociado a 0,45x P/VP ante 0,7x hoje. Mas, naquela época, tinha crescimento muito maior do que seus pares privados nos 5 anos anteriores, apesar de uma economia em deterioração”, dizem os analistas.

Atualmente, o BTG destaca que o banco cresceu menos que seus pares nos últimos cinco anos, mas seu capital principal é maior e sua carteira de crédito tem um perfil de risco menor, com empréstimos aos setores agrícolas e menor concentração de empréstimos sem garantia.

Para os analistas, se o Banco do Brasil conseguir manter o lucro estável em termos nominais e mantiver o payout em 40%, em 10 anos, os acionistas receberão de volta todo o valor de mercado em dividendos.

Após um primeiro trimestre melhor que o esperado, os analistas enxergam agora o BB entregando o topo de seu guidance para o lucro líquido (R$ 26 bilhões) em 2022. “Se isso acontecer, seria negociado a um preço muito barato de 4x P/L 22, com um dividend yield de 10%”, afirmam.

Veja as ações mais recomendadas para junho no quesito de dividendos:

Empresa Código Indicações
Vale VALE3 13
Banco do Brasil BBAS3 12
Itaú Unibanco ITUB4 9
Petrobras PETR3; PETR4 9
Vivo VIVT3 9
Alupar  ALUP11 7
Engie Brasil ENGIE3 7
BB Seguridade BBSE3 6
Copel CPLE6 6
Transmissão Paulista TRPL4 5
JBS JBSS3 5
EDP Brasil ENBR3 5
   Total 93

Veja as outras indicações feitas no mês:

Empresas Indicações
Bradesco, Tim, Itaúsa, Gerdau, Vibra Energia 4 cada
Brasil Agro, Energisa, Bradespar, CPFL Energia, SYN 3 cada
Kepler Weber, Klabin, Minerva, B3, CSN, Taesa, Gerdau Metalúrgica 2 cada
ABC Brasil, AES Brasil, Banrisul, CCR, Cemig, Coca-Cola, Copasa, Cosan, Ferbasa, Hypera, M. Dias Branco, Porto Seguro, Santander, Sabesp, SaneparUnipar, São Martinho, Aura Minerals, Wilson Sons, Eneva, Intelbras, JHSF 1 cada

Levantamento

O levantamento do Money Times levou em consideração as informações das carteiras de ações divulgadas por 21 instituições. Para junho, foram indicadas 51 ações, somando 163 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora InvestimentosAtiva InvestimentosBB InvestimentosBTG PactualNu investElevenEliteEmpiricusGenial InvestimentosGuide InvestimentosItaú BBAMirae AssetMyCapNova Futura, ÓramaPagBankPlannerBanco SafraSantanderTerra Investimentos, Warren.

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O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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