Carteira Recomendada

Dividendos: Plataforma do Nubank recomenda diminuir exposição em Petrobras (PETR4) para apostar em elétrica

04 jul 2022, 16:19 - atualizado em 04 jul 2022, 17:24
Ibovespa futuro, Mercados, Ações
CPFL Energia passa a compor carteira de dividendos do NuInvest (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A NuInvest, corretora do  Nubank (NUBR33), adicionou uma nova ação em sua carteira de dividendos para julho. Agora, CPFL Energia (CPFE3)  faz parte da composição do portfólio.

Outra mudança no portfólio é a recomendação de redução da exposição da Petrobras (PETR4), de 5% ao invés de 10%. O NuInvest recomenda ainda que os 5% de redução nas ações da Petrobras sejam realocados em CPFL Energia.

BrasilAgro (AGRO3) também passa por redução de exposição, de 15% para 10%. O relatório justifica que o objetivo é aumentar exposição em Kepler Weber (KEPL3) de 5% para 10%.

EXISTE UMA EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA MELHOR PARA ESSE ANALISTA: com um olhar pessimista para o Magazine Luiza (MGLU3), analista recomenda a compra de ação de energia elétrica considerada a melhor do setor hoje, superando Taesa, CPFL, EDP e outras. Ela está barata, já subiu 10% este ano e tem potencial para subir mais, além de estar a ponto de pagar dividendos elevados daqui em diante. Acesse o relatório completo sobre ela clicando aqui.

CPFL Energia está com boa oportunidade de entrada

O NuInvest destaca que o setor de energia elétrica é um dos mais resilientes do país e, apesar de apresentar crescimento moderado, as empresas trazem previsibilidade de receitas futuras, por terem contratos firmados de longo prazo e corrigidos anualmente pela inflação, não sendo diferente com a CPFL.

“Opção sólida quando se trata de distribuição de dividendos ao entregar proventos por ação crescentes desde 2016, vemos a queda das ações CPFE3 nas últimas semanas como uma boa oportunidade de entrada. Além disso, para os próximos 12 meses, o consenso de mercado estima 11,5% de retorno em dividendos considerando o patamar atual das ações CPFE3”, diz o relatório.

Riscos com a Petrobras aumentam, mas segue na carteira

A recomendação de diminuição da exposição do papel da Petrobras se deve a nova camada de incerteza volatilidade às ações PETR3 e PETR4 após a renúncia de José Mauro Coelho três dias após um novo reajuste de preços e em meio à pressão do Planalto, diz o relatório.

Para o NuInvest, embora a leitura do mercado tenha sido de que a eleição de Caio Paes de Andrade tira uma incerteza do caminho, restam outras já que as eleições se aproximam e não há nenhum consenso sobre como suavizar a alta dos combustíveis.

“Em face dos acontecimentos recentes, temos uma percepção de que o risco de uma interferência mais severa na companhia aumentou e, por isso, achamos prudente manter o ativo em carteira, mas reduzir sua exposição”, diz.

A corretora destaca ainda que o principal pilar que comprometeria a tese de investimento da Petrobras é o fim da paridade internacional, que até então segue de pé.

“Com a companhia negociando abaixo de 3x P/L e 2,5x EV/EBITDA para os próximos 12 meses, gerando caixa e pagando (muitos) dividendos, entendemos que vale continuar com o ativo em carteira, mas agora com uma exposição de apenas 5% ao invés de 10%.”, afirma.

EXISTE UMA EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA MELHOR PARA ESSE ANALISTA: com um olhar pessimista para o Magazine Luiza (MGLU3), analista recomenda a compra de ação de energia elétrica considerada a melhor do setor hoje, superando Taesa, CPFL, EDP e outras. Ela está barata, já subiu 10% este ano e tem potencial para subir mais, além de estar a ponto de pagar dividendos elevados daqui em diante. Acesse o relatório completo sobre ela clicando aqui.

Confira o portfólio completo:

Empresa Ticker Peso (%)
Alupar ALUP11 15%
Coca-Cola COCA34 15%
Vale VALE3 15%
BrasilAgro AGRO3 10%
JBS JBSS3 10%
Kepler Weber KEPL3 10%
Aura Minerals AURA33 5%
B3 B3SA3 5%
CPFL Energia CPFE3 5%
Itaúsa ITSA4 5%
Petrobras PETR4 5%

Nos últimos 12 meses, a carteira Dividendos do NuInvest acumulou uma leve queda de -0,88% contra
-4,10% do índice de Dividendos da B3 (IDIV) e -22,29% do Ibovespa (IBOV) no mesmo período.

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