Dividendos: Ifix se recupera e aguarda fundos divulgarem datas e valores de pagamentos
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) apresentou uma recuperação no penúltimo pregão do mês. Na terça-feira (30), o índice subiu 0,15%, aos 3.358,40 pontos. Em julho, o resultado é positivo em 0,33%, e, no ano, o acumulado chega a 1,42%.
- Receber aluguéis na conta sem ter imóveis é possível através dos fundos imobiliários: veja as 5 top picks no setor para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Hoje o mercado estará movimentado. O último dia do mês é tradicionalmente conhecido como o principal dia de “data com”, ou seja, é no final do mês que os fundos imobiliários divulgam ao mercado o pagamento de dividendos do mês, com a data de corte no último dia.
Com isso, o volume de negociações costumeiramente fica maior e há possibilidade maior dos fundos imobiliários no dia fecharem em alta.
Vale lembrar também que nesta quarta-feira (31), os mercados vão receber as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) deve manter os juros na faixa de 5,25% a 5,5%, mas, o mercado já especula o início de cortes na próxima decisão.
Por aqui, os juros devem se manter nos 10,50%. No entanto, diferentemente dos EUA, o mercado espera uma comunicação mais dura, tendo em vista a piora dos principais condicionantes para a inflação prospectiva.
Fundos Imobiliários: As maiores altas e baixas do último pregão
Entre os destaques positivos de sexta, os fundos imobiliários de tijolos estiveram no topo novamente. O BTG Pactual Corporative Office Fund (BRCR11) avançava 3,06% valendo R$ 50,79. Na sequência, apareciam os fundos REC Recebíveis Imobiliários (RECR11), com alta de 1,77%, a R$ 84,94, e o Maxi Renda (MXRF11), com valorização de 1,12%, a R$ 79,64.
Fundo | Ticker | Variação (positiva) | R$ |
---|---|---|---|
BTG Pactual Corporative Office Fund | BRCR11 | +3,06% | 50,79 |
REC Recebíveis Imobiliários | RECR11 | +1,77% | 84,94 |
Maxi Renda | MXRF11 | +1,60% | 10,19 |
Mauá Capital High Yield | MCHY11 | +1,29% | 9,45 |
Suno Fundo de Fundos | SNFF11 | +1,08% | 87,64 |
Na ponta negativa, estava o Devant Recebíveis (DEVA11), que recuava 1,92%, a R$ 38,29. XP Properties (XPPR11) caía 1,77%, cotado a R$ 19,45, enquanto BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) desvalorizava 1,68%, a R$ 8,18.
Fundo | Ticker | Variação (negativa) | R$ |
---|---|---|---|
Devant Recebíveis | DEVA11 | -1,92% | 38,29 |
XP Properties | XPPR11 | -1,77% | 19,45 |
BTG Pactual Fundo de Fundos | BCFF11 | -1,68% | 8,18 |
JS Real Estate | JSRE11 | -1,65% | 67,37 |
Rio Bravo Renda Corporativa | RCRB11 | -1,54% | 138,58 |