BusinessTimes

Dividendos: Elite aposta em “fase sem Petrobras” da BR Distribuidora e adiciona ação na carteira de agosto

02 ago 2021, 12:30 - atualizado em 02 ago 2021, 12:30
BR Distribuidora Posto de Combustíveis
Recentemente, a Petrobras vendeu sua participação na BR Distribuidora, contribuindo para reduzir a percepção de risco de ingerência política na empresa (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A carteira recomendada de dividendos da Elite Investimentos ganhou uma nova ação em agosto. Por um conjunto de fatores positivos, os papéis da BR Distribuidora (BRDT3) substituíram os da Banrisul (BRSR6).

Empresa Ticker Setor Peso
Bradesco BBDC4 Intermediários financeiros 10%
BB Seguridade BBSE3 Previdência e seguros 10%
BR Distribuidora BRDT3 Combustíveis 10%
Engie Brasil EGIE3 Energia elétrica 10%
Itaúsa ITSA4 Holding 10%
Sanepar SAPR11 Saneamento 10%
Taesa TAEE11 Energia elétrica 10%
Transmissão Paulista TRPL4 Energia elétrica 10%
Vivo VIVT3 Telecomunicações 10%
Vale VALE3 Mineração 10%

Na avaliação da Elite, a empresa de distribuição de combustíveis está em um bom momento. Recentemente, a Petrobras (PETR3;PETR4) vendeu sua participação na companhia, contribuindo para reduzir a percepção de risco de ingerência política na empresa.

“Tal risco explica parte do desconto que as empresas estatais enfrentam ante seus pares privados”, destacou a corretora.

Mas, antes mesmo da saída da Petrobras, a BR Distribuidora já estava trabalhando para aumentar sua participação de mercado, bem como os patamares de eficiência, margem e rentabilidade.

“Tais medidas inauguraram diversas frentes de crescimento que se demonstram em linha com tendências futuras, principalmente referentes às questões envolvendo transição energética”, disse a Elite.

Além disso, a BR Distribuidora tem mostrado uma combinação interessante de forte geração de caixa e margens mais altas, traduzindo em dividend yield (rendimento do dividendo) de 8,8%. A companhia está provando que tem capacidade para gerar valor ao acionista.

A carteira da Elite registrou desvalorização de 2,89% em julho ante a queda de 1,72% do Índice de Dividendos (IDIV). O Ibovespa mostrou perdas de 3,94%.