Dividendos: Elétrica desbanca Vale e é a ação mais recomendada de maio entre 19 analistas

O mês passado confirmou o otimismo dos investidores, com o Ibovespa subindo 3,23%, apesar de acumular uma tímida alta de 0,39% no ano. O índice de dividendos acompanhou a elevação e subiu 2,03% em abril.

De acordo com a Ágora Investimentos, a conclusão o do Orçamento para 2021 abriu espaço para alta nos ativos e fortalecimento do real.

Já para o BB Investimentos, o processo de vacinação no Brasil prossegue dentro da expectativa e já houve compras de mais doses de vacinas pelo governo – que em breve chegarão.

“As ocupações de UTIs por pacientes com covid-19 já arrefeceram e sinalizam que o pior já passou nesta segunda onda do coronavírus. Ainda, vislumbra-se maiores possibilidades que a reforma tributária e a administrativa possam ocorrer ao longo dos próximos meses”, aponta.

Para aproveitar essa alta, nada melhor do que ter as ações das empresas mais resilientes e com alto potencial de gerar resultados, e, consequentemente, dividendos.

O Money Times se debruçou entre 19 carteiras para descobrir os papéis mais recomendados para ganhar com proventos. Foram indicadas 47 ações em maio, totalizando 148 recomendações.

As favoritas

Uma elétrica, setor que também é conhecido por seus dividendos, desbancou a Vale (VALE3) da primeira colocação: a Engie Brasil (EGIE3). Ao todo, a companhia recebeu 11 indicações.

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De acordo com o Safra, a Engie atua em um setor menos exposto em relação à Covid. Além disso, possui um portfólio bem diversificado capaz de mitigar riscos operacionais.

Já o Santander lembra que a companhia se tornou uma das melhores empresas para surfar a nova tendência do mercado de gás doméstico, enquanto também possui oportunidades significativas de crescimento no segmento de fontes renováveis.

Em segundo lugar ficou a Vale. Na visão do Safra, a mineradora deve continuar a ser beneficiada pela resiliente demanda chinesa e pela recuperação das economias.

“Considerando que a companhia possui um baixo nível de endividamento e não tem necessidade de investimento significativo, acreditamos que ela deva continuar a gerar um fluxo de caixa forte”, argumenta.

Participaram do levantamento Ágora, Ativa Investimentos, BTG, Easynvest, Empiricus, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Inversa, Mirae Asset, MyCap, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Terra Investimentos, Singurale, XP Investimentos e Warren.

Veja as mais indicadas: