Dividendos e bons retornos: As elétricas favoritas do JPMorgan para lucrar
Apesar da queda do preço da energia negociada no livre mercado, o JPMorgan continua otimista com as geradoras elétricas.
Em relatório assinado por Henrique Peretti e Victor Burke, o banco lembra que no primeiro trimestre do ano, o preço voltou a cair, atingindo R$ 85 por MWh (megawatts por hora) para os próximos 3 anos.
Embora o tempo e o ritmo sejam incertos, há a expectativa de que os preços voltem a se recuperar.
Além disso o JP vê muitos jogadores fornecendo altas TIRs (taxa interna de retorno) implícitas com carteiras contratadas (o que significa exposição limitada aos preços baixos), rendimentos de dividendos decentes e oportunidades de alocação de capital com retornos em crescimento.
As apostas
Entre os papéis, a Auren (AURE3) é a favorita do bancão, exibindo o melhor retorno de risco (10,6% TIR com fluxos de caixa protegidos e disciplina de investimento).
No caso da Eletrobras (ELET3), mesmo com o risco político, o JP mantém o preço-alvo em R$ 50, potencial de alta de 35%.
Segundo os analistas, o valor já leva em conta uma perda potencial de R$ 5,4 bilhões de NPV (Valor Presente Líquido, em português) com RBSE (Rede Básica do Sistema Existente) e preços de energia mais baixos por mais tempo.
Além disso, a companhia carrega múltiplos de avaliação atraentes (17% de TIR), Ebitda, que mede o resultado operacional, em expansão e maior sensibilidade a uma possível recuperação futura nos preços de energia.
Ambas ações possuem recomendação de outperform, o equivalente à compra.