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Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3): Veja o tamanho do retorno, segundo analistas

29 jul 2024, 18:04 - atualizado em 29 jul 2024, 18:42
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Na visão da corretora, o banco lucrará R$ 9,4 bilhões, alta de 7% ante o mesmo período do ano passado (Imagem: Agência Brasil)

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgará os seus resultados no segundo trimestre de 2024 na próxima semana. Analistas, no geral, não esperam grande salto nos números, o que não necessariamente é ruim. Isso porque o BB vem, trimestre a trimestre, entregando resultados sólidos, o que deverá continuar.

E além dos lucros, os investidores aguardam ansiosos o pagamento de dividendos, que no caso do banco é trimestral. Para 2024, os analistas da Genial calculam retorno de 10%. Além disso, veem ação negociando a apenas 4 vezes o preço sobre o lucro (P/L) 2024 e 3,7 vezes para 2025, 0,8 vez o P/VP (preço sobre valor patrimonial) para 2024. A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 34, potencial de alta de 26%.

Na visão da corretora, o banco lucrará R$ 9,4 bilhões, alta de 7% ante o mesmo período do ano passado. Apesar da pequena evolução, a rentabilidade (ROE) deve continuar em níveis atrativos em 20,6% (0,5 alta no trimestre e queda de 0,2 ponto percentual no ano), ficando ainda bem acima de alguns incumbentes privados como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

Lembrando que o ROE da filial do banco espanhol saltou 4,4 pontos percentuais, para 15%, retomando os patamares do quarto trimestre de 2022. Em relatório, o JPMorgan saudou a recuperação do indicador.

No trimestre, os destaques serão:

  1. receita líquida de juros (NII) deve ficar relativamente estável no trimestre ainda devido ao forte resultado do banco Patagônia no primeiro trimestre, que beneficiou a margem;
  2. custo de crédito com queda, mas ainda acima da média trimestral do guidance;
  3. despesas operacionais sob controle com evolução de 8% no trimestre e 6% no ano, caminhando para a faixa baixa do guidance entre 6% e 10%.

A Genial também estima que a carteira cresça em um ritmo similar ao do primeiro trimestre, próximo do meio do guidance, chegando a R$ 1,01 trilhão, ficando relativamente estável no trimestre (0,9%) e aumento de 9,8% no ano, dentro da faixa do guidance com crescimento entre 8% e 12% em 2024.

“Para os próximos trimestres, esperamos que a carteira apresentará uma leve aceleração por conta da originação mais forte no crédito agro devido ao plano safra 2024/25, o qual apresentou um aumento de 10% no ano no volume de recursos, com a participação do Banco do Brasil nos recursos equalizáveis do programa crescendo de 37% para 45%, atingindo R$ 60,18b, o que significa um crescimento de 49,6 % em relação aos R$ 40,2 bilhões do plano safra 2023/24”, destaca.

O Banco do Brasil divulgará seu resultado no dia 7 de agosto, depois do fechamento do mercado.