Retorno de dividendos de até 17,9%: 10 ações para investir agora e lucrar em agosto, segundo Santander
O Santander realizou duas alterações em sua carteira recomendada de dividendos para agosto, com a saída de CPLF Energia (CPFE3) e SLC Agrícola (SLCE3) e a entrada de Copel (CPLE3) e Vibra (VBBR3).
Segundo a corretora, o balanço da elétrica, que deverá ser publicado no dia 8 de agosto, junto com os dividendos futuros que podem ser eventualmente inferiores às expectativas dos investidores, tiraram o brilho do papel.
No caso da SLC Agrícola, a ação carece de catalisadores de curto prazo, por mais que a recomendação ainda seja de compra.
Quem entra?
Para o Santander, a Copel é uma combinação atraente de valuation barato (TIR real de 12% e EV/RAB 2024 de 1,2x) e um perfil de baixo risco. “Nos níveis atuais, enxergamos que o sucesso da privatização da companhia ainda não está devidamente precificado”, diz.
O modelo dos analistas implica em m dividend yield de 5,5% em 2024. Além disso, notam que a venda da Compagas (braço de distribuição de gás), anunciada no dia 10 de julho, tende a elevar os dividendos no ano.
Já a Vibra deverá se beneficiar do forte momento de lucros no business de distribuição de combustível, com um ambiente competitivo mais saudável e ganhos de estoque, com a Comerc também entregando resultados sólidos.
“Do lado financeiro, esperamos um rendimento de FCL (fluxo de caixa) sólido de 10% e um dividend yield de 7% para 2024. Como resultado, esperamos que a Vibra entre em uma fase de desalavancagem que pode permitir dividendos melhores do que o esperado em 2024-25”, destaca.
Destaques da carteira
A empresa com maior dividend yield projetado da carteira é a Petrobras (PETR4), com 17,93%. Segundo o Santander, apesar da recomendação de manutenção, 2024 ainda será marcado por resultados decentes pelo foco em Exploração & Produção (E&P) e margens de refino positivas.
“Vemos a Petrobras atualmente negociando com um valuation próximo ao justo, com as ações oferecendo um rendimento de Fluxo de Caixa Livre (FCL) de 20%, 9% de dividend yield para 2025 (ou ~14% para os próximos 12 meses) e 3,3x EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) 2025”, coloca.
Em julho, a carteira valorizou 1,68%, contra 2,11% do Ibovespa. Em 2024, o portfólio sobe 5,15%, contra 4,16% do índice.
Veja o portfólio:
| Empresa | Código | Div. Yield Estimado |
|---|---|---|
| Banco do Brasil | BBAS3 | 10,92% |
| Copel | CPLE6 | 4,27% |
| Cury | CURY3 | 8,10% |
| Eletrobras | ELET6 | 2,92% |
| Itaú Unibanco | ITUB4 | 7,02% |
| Petrobras | PETR3 | 17,93% |
| Santos Brasil | STBP3 | 5,75% |
| Telefônica Brasil | VIVT3 | 7,22% |
| Vale | VALE3 | 9,53% |
| Vibra | VBBR3 | 6,68% |