Dividendos da Petrobras (PETR4): Veja quantos bilhões de reais podem ‘pingar’ no bolso do acionista
A Petrobras (PETR4), apesar de amargar quedas nas últimas sessões, caminha para terminar o semestre com boas notícias para os seus investidores. Mesmo com a mudança de governo, analistas ainda veem chances da companhia depositar bons proventos no segundo trimestre.
Em relatório enviado a clientes na última semana, o Goldman disse que espera retorno de 15% do fluxo de caixa livre (FCF) em 2024 e 2025, “um dígito médio alto para as principais empresas globais sob premissas de preços de petróleo semelhantes”, com distribuição de 40% do lucro.
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Além disso, se baseasse suas políticas no que outras grandes companhias petrolíferas estão fazendo, a estatal poderia pagar mais US$ 3,9 bilhões em dividendos junto com os resultados do segundo trimestre em agosto e US$ 3,5 bilhões com os resultados do terceiro trimestre em outubro.
“Acreditamos que isso já implica um prêmio relevante em relação aos pares e indica que pelo menos uma parte do risco político já está precificada”, discorre.
Os analistas elevaram a recomendação da empresa de neutra para compra, com preço-alvo para as ações preferenciais de R$ 41, potencial de ganhos de 34%, e de R$ 45 para as ordinárias (potencial de alta de 31,4%).
O banco vê a Petrobras negociada a 3 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) contra 4,5 vezes de outras empresas de petróleo.
Mesmo assim, o Goldman tem preferência pelas ações da PRIO no setor de petróleo, com entrega operacional sólida, forte perspectiva de crescimento, avaliação barata e risco político significativamente menor.