Dividendos: BTG Pactual concentra carteira de maio no setor de concessões públicas
O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua exposição a concessionárias de serviços públicos na carteira recomendada de dividendos de maio. Para tanto, retirou a Cyrela (CYRE3) e a Itaúsa (ITSA4) e incluiu o Banco do Brasil (BBAS3) e a Engie Brasil (EGIE3).
Como a carteira é composta por cinco papéis, distribuídos com o mesmo peso de 20% no portfólio, as concessionárias públicas passaram a responder por 60% da carteira, ante 40% em fevereiro (o BTG Pactual atualiza a carteira de dividendos a cada três meses).
Os setores de bancos e telefonia completam o quadro, com 20% cada um.
Desde 8 de novembro de 2019, quando a carteira foi lançada, até o fechamento de abril, a carteira de dividendos do BTG Pactual acumula perda de 12,5%. Embora negativo, o desempenho é melhor que a queda de 25,2% do Ibovespa e de 20,1% do Idiv (índice de dividendos) no mesmo período.
Segurança
A inclusão do Banco do Brasil foi justificada com o argumento de que a instituição melhorou bastante o perfil de sua carteira de crédito corporativo nos últimos tempos; além disso, o banco também atua em áreas mais “seguras”, como o crédito rural e o crédito consignado.
Já a Engie é lembrada, pelo fato de que, com o recente rali da Bolsa, a empresa atingiu uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real de 8,03%. Segundo o BTG Pactual, trata-se de um prêmio que não é visto há tempos, em relação ao título público com duração equivalente.
Veja, a seguir, os papéis recomendados pelo BTG para quem busca bons dividendos.