Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3) e outras apostas da Ágora para julho
Para o mês de julho, a Ágora Investimentos não realizou nenhuma alteração na carteira recomendada de dividendos.
Contemplam o portfólio os papéis de Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3), Cemig (CMIG4), Vibra Energia (VBBR3) e Tim (TIMS3).
Empresa | Código |
---|---|
Banco do Brasil | BBAS3 |
Vale | VALE3 |
Cemig | CMIG4 |
Vibra Energia | VBBR3 |
Tim | TIMS3 |
No segmento bancário, após a divulgação dos resultados do 1T22 do Banco do Brasil, a Ágora atualizou a recomendação dos papéis da estatal de neutra para compra.
Os resultados do 1T22 apresentaram uma perspectiva positiva, “onde a instituição deve conseguir manter um baixo custo de risco, devido à sua carteira de crédito mais defensiva, que tem menor exposição a pessoas físicas em comparação com seus pares, enquanto seu resultado com intermediação financeira deve melhorar com as taxas de juros mais altas, levando a uma expansão mais rápida dos lucros em 2022 e 2023″, destaca a corretora.
A Ágora espera que o banco reduza a diferença de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) em relação aos pares
privados, enquanto o valuation mostra desconto em relação à média histórica e aos pares privados.
“Por fim, elevamos nossas estimativas de lucro líquido em 12%, em média, para os próximos dois anos, e aumentamos nosso preço-alvo em 13%, para R$ 45”, completa.
Vale e Cemig
Na visão da Ágora, o ambiente de preços do minério de ferro acima da média deve continuar sustentando a saudável
geração de caixa da Vale, a US$ 16 bilhões e US$ 12 bilhões em 2022 e 2023, respectivamente, se traduzindo em forte remuneração aos acionistas de mais de 20% (entre dividendos e recompras de ações).
“Nos níveis atuais, vemos a Vale negociando ao redor de 3,5x o múltiplo EV/EBITDA (valor da empresa sobre Ebitda) para 2023, contra o nível de 4,5x que consideraríamos justos para este momento do ciclo”, acrescenta.
Para a Cemig, a corretora enxerga o papel como ainda descontado, levando em conta a estimativa de taxa de retorno interno (TIR) implícita real em cerca de 10% e gatilhos de curto prazo (reestruturação do plano de previdência e eleições para o governo estadual em Minas Gerais, que pode levar novamente a negociações de privatização).
O preço-alvo da Ágora para os papéis da Cemig é de R$ 14 para 2022. A companhia oferece expectativa de retorno via dividendos, com rendimento projetado em cerca de 7% neste ano, segundo a corretora.
Vibra Energia e Tim
Em relação à Vibra Energia, a Ágora diz estar confiante na estratégia da companhia em implementar seu plano de crescimento e diversificação no longo prazo.
Dentro do setor de distribuição de combustíveis, a corretora tem preferência pela Vibra pelos seguintes motivos:
- maior exposição à distribuição de combustíveis entre seus pares;
- verem os papéis negociando em cerca de 9,0x o múltiplo P/L para 2023;
- com a aquisição do Comerc, o fluxo de caixa ao acionista e os dividendos devem melhorar à frente.
Para a Tim, a Ágora vê a companhia oferecendo atualmente uma relação de risco-retorno mais atrativa, tendo em vista um valuation mais descontado e maior potencial de valorização com a incorporação dos ativos móveis da Oi (OIBR3) nos próximos trimestres.
“Vemos a TIM sendo negociada com um múltiplo EV/EBITDA para 2022 mais atraente vs. Vivo (VIVT3), e assim mantemos nossa recomendação de compra”, explica a corretora.
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.
Siga o Money Times no Facebook!
Curta nossa página no Facebook e conecte-se com jornalistas e leitores do Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Siga agora a página do Money Times no Facebook!