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‘Dividendos atraentes’: Não faz mais sentido vender Taesa (TAEE11), diz Itaú; veja o que fazer com as ações

08 jul 2024, 12:55 - atualizado em 08 jul 2024, 12:58
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Itaú BBA eleva recomendação de Taesa para market perform (Imagem: Facebook/Taesa)

O Itaú BBA elevou a recomendação de Taesa (TAEE11) para market perform (desempenho em linha com o mercado) e o preço-alvo de R$ 35,90 para R$ 36,70 — o que implica potencial alta de 6%. Segundo Marcelo Sá e equipe, os dividendos seguem atraentes, apesar da alta alavancagem.

Os analistas preveem um rendimento de dividendos de 6% para 2024, de 8% para 2025 e 2026 e níveis de dois dígitos após 2027. Eles afirmam que os proventos elevados são “fundamentais para o desempenho das ações, dado que 55% da base de acionistas são investidores de retalho”.

A companhia anunciou uma redução no pagamento de 2024 para 75%, devido à maior alavancagem, mas espera aumentar para 90% em 2025 e 100% em 2026. “Gostamos da nova política de dividendos, que se baseia no lucro líquido regulamentar e não nas IFRS, facilitando aos investidores estimar os dividendos”, explicam.

Sá e equipe também dizem não estar muito preocupados com a alavancagem aparentemente elevada da Taesa, dado o modelo de negócios de baixo risco e a perspectiva positiva para a geração de fluxo de caixa.

“Estimamos uma proporção dívida líquida/Ebitda de 4,1 vezes para o final de 2024, 3,9 vezes para 2025, 3,7 vezes para 2026 e 3,2 vezes para o exercício de 2027. As receitas em termos reais devem aumentar com a operação dos empreendimentos em construção. Estimamos que a empresa investirá R$ 3,2 bilhões em projetos greenfield e brownfield entre 2024 e 2027, o que adicionará R$ 550 milhões em receitas.”

Além disso, eles elevaram as estimativas de rendimento líquido de 2024 a 2027 em mais de 15%, principalmente devido a uma taxa efetiva de imposto sobre o rendimento mais baixa.

O que esperar de Taesa?

Os analistas do Itaú lembram que TAEE11 caiu 4% no acumulado do ano, em linha com o Ibovespa (IBOV). “Acreditamos que o fraco desempenho pode ser atribuído ao aumento das taxas de juros de longo prazo e ao fraco IGPM, que está ligado a 60% do faturamento da companhia”, dizem.

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Sá e equipe veem que, agora, os papéis da Taesa são negociadas a uma taxa interna de retorno (TIR) real mais atraente de 7,8%, “o que parece ser um preço justo”. Além disso, eles destacam os dividendos elevados de um dígito nos próximos anos.

“Acreditamos que não faz mais sentido vender as ações”, avaliam.

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