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Dividendos acima de 10%: Fundos imobiliários para ter na carteira nos próximos meses, segundo o BTG

29 jun 2024, 13:01 - atualizado em 29 jun 2024, 13:01
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Veja as escolhas do BTG Pactual para o segundo semestre de 2024. (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O BTG Pactual, avaliando o atual cenário brasileiro, selecionou dois fundos imobiliários para investir nos próximos seis meses considerando a taxa de juros mais alta por mais tempo. A projeção é de ganhos superiores a 10% com dividendos

A manutenção da taxa juros brasileira no atual patamar de 10,50% ao ano apesar de abalar grande parte dos FIIs, também abriu oportunidades. Isso porque os fundos de crédito estruturado possuem grande parte da sua alocação em operações indexadas ao CDI, que se beneficia com os juros altos.

Este é o caso do fundo RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11), uma das escolhas do BTG para investir neste próximo semestre.

A recomendação, segundo o relatório, está pautada principalmente pela gestão do fundo, uma carteira pulverizada em operações com garantias bem localizada e uma boa liquidez no mercado secundário. A projeção é de que o fundo continue pagando dividendos superiores a 10%.

“A liquidez do fundo é excelente, com uma média de negociações diárias de R$ 4,0 milhões. Atualmente, o fundo negocia com um pequeno ágio em relação ao valor patrimonial (P/VPA de 1,01x)”, avalia o banco.

Já o segundo fundo para se ter na carteira é o BTG Pactual Logística (BTLG11), que possui 22 ativos distribuídos entre as regiões Sudeste, Sul e Nordeste. As cotas são negociadas hoje no mercado secundário praticamente em linha com o valor patrimonial (P/VPA de 1,01x), e a projeção é que o fundo pague um dividend yield líquido de aproximadamente 9% durante os próximos 12 meses.

“Nossa recomendação está pautada no portfólio formado por ativos de alto padrão; carteira de locatários com excelente qualidade de crédito; imóveis localizados próximo a centros urbanos (leia-se last miles); exposição a contratos atípicos e típicos que oferecem estabilidade e potencial de elevação dos aluguéis no longo prazo; ótima liquidez no mercado secundário; e prazo médio ponderado dos contratos (WAULT) superior a 4 anos”, pondera a equipe de analistas no relatório.