Dívida corporativa curta supera tendência de baixa em emergentes
A dívida corporativo de curto prazo em mercados emergentes oferece retornos positivos em um momento em que o resto da classe de ativos amarga perdas.
Amortecida por yields superiores a 23%, a dívida em dólar com duração inferior a um ano deu um retorno de 0,7% este mês, segundo índices da Bloomberg.
Enquanto isso, títulos de maior duração geraram perdas, que foram de 4,6% em média para os bônus com duração de 10 anos ou mais.
No acumulado do ano, tanto os títulos de longa duração quanto os curtos sofreram grandes perdas, à medida que o apetite dos investidores por ativos mais arriscados azedou.
Os títulos corporativos de mercados emergentes em geral têm vencimentos mais curtos do que os soberanos, o que aumenta seu apelo em um momento de inflação alta.
Como a inflação corrói o valor dos pagamentos de cupons ao longo do tempo, quanto maior o prazo do título, maior o risco de prejudicar os retornos dos investidores, uma vez ajustados para a inflação.
Foi o caso este ano, com perdas superiores a 20% para quem investiu em dívida soberana de emergentes — três pontos percentuais a mais de perda do que com a dívida emitida por empresas.
O prêmio de risco médio da dívida corporativa de mercados emergentes aumentou apenas 4 pontos-base, para 417 pontos-base, desde os dados do CPI americano maior do que o esperado em 13 de setembro.
No caso da dívida soberana, a alta foi de 21 pontos-base.
Siga o Money Times no Instagram!
Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Sete dias por semana e nas 24 horas do dia, você terá acesso aos assuntos mais importantes e comentados do momento. E ainda melhor, um conteúdo multimídia com imagens, vídeos e muita interatividade, como: o resumo das principais notícias do dia no Minuto Money Times, o Money Times Responde, em que nossos jornalistas tiram dúvidas sobre investimentos e tendências do mercado, lives e muito mais…Clique aqui e siga agora nosso perfil!