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Distrito financeiro de Londres delineia planos para volta ao trabalho, publica Financial Times

15 maio 2020, 11:23 - atualizado em 15 maio 2020, 11:28
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Canary Wharf é uma das regiões financeiras mais poderosas do mundo, e seus arranha-céus reluzentes são ao estilo Manhattan (Imagem: Unsplash/@aliyaqubb)

Canary Wharf, o distrito financeiro de Londres, elaborou planos detalhados para que bancos, corretoras e escritórios de advocacia voltem ao trabalho agora que a pandemia de coronavírus está arrefecendo, segundo o jornal Financial Times nesta sexta-feira.

Os planos incluem a adoção de rotas de mão única, limpezas profundas diárias, limite de passageiros nos elevadores e a remoção de estofados macios, disse o jornal.

O bairro, que abriga as sedes europeias de Barclays, Citigroup, HSBC e muitas outras empresas, está emitindo novas diretrizes aos inquilinos nesta semana, segundo o FT.

Canary Wharf é uma das regiões financeiras mais poderosas do mundo, e seus arranha-céus reluzentes ao estilo Manhattan se erguem acima de alguns dos conjuntos habitacionais populares mais pobres da cidade.

De acordo com o FT, sinais instruirão os trabalhadores a não usarem escadas rolantes, e as rotas muito percorridas ao redor de shopping centers e escritórios estão sendo separadas em fluxos de mão única para garantir o distanciamento social.

Recipientes de gel antisséptico serão instalados diante das entradas dos escritórios, informou o diário.

O bairro, que abriga as sedes europeias de Barclays, Citigroup, HSBC e muitas outras empresas (Imagem: Reuters/Simon Dawson)

“Durante o isolamento, ficamos morando perto do trabalho e trabalhando estreitamente com nossos clientes e amigos, como uma família”, disse George Iacobescu, presidente de Canary Wharf, segundo uma citação do FT.

“Juntos, preparamos 4,5 metros quadrados de escritórios e espaços públicos para dezenas de milhares de pessoas voltarem com segurança quando estiverem prontas e ainda manter o distanciamento social”.

Nas diretrizes aos inquilinos, Canary Wharf disse que “viajar na rede Transporte para Londres será uma preocupação contínua, já que as medidas de distanciamento social forçam uma redução de capacidade, especialmente durante os períodos de pico”.