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Distribuidoras da Neoenergia têm injeção 11% maior no 2º tri; empresa vê recuperação

07 jul 2021, 20:37 - atualizado em 07 jul 2021, 20:37
Neoenergia
A geração térmica da empresa disparou 531%, para 631 GWh, em momento em que o Brasil passa por grave crise hídrica (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

As distribuidoras da Neoenergia (NEOE3) injetaram 18.702 gigawatts-hora (GWh) de eletricidade no segundo trimestre de 2021, alta de 11% em relação a igual período de 2020, informou a empresa nesta quarta-feira, afirmando que os dados confirmam uma “recuperação do mercado em suas áreas de concessão”.

O relatório, que representa prévia não auditada dos resultados operacionais da empresa, também indicou um aumento de 6,85% na distribuição de energia no primeiro semestre deste ano, novamente em comparação anual, para 37.208 GWh.

Nos primeiros meses do ano passado, os níveis de distribuição de eletricidade foram fortemente impactados pelas medidas restritivas relacionadas à pandemia da Covid-19.

No comparativo entre o segundo trimestre deste ano e mesma etapa de 2020, a maior variação positiva foi registrada pela distribuidora Elektro, cuja injeção de energia avançou em 15,44%, enquanto a Celpe apurou o resultado mais modesto, com alta de 6,17%.

A Neoenergia ainda reportou nesta quarta-feira que sua geração de energia por fontes renováveis (considerando eólica e hidrelétrica) recuou 0,56% no segundo trimestre, a 3.295 GWh.

Já a geração térmica da empresa disparou 531%, para 631 GWh, em momento em que o Brasil passa por grave crise hídrica, impactando as fontes hidrelétricas.

A Neoenergia ressaltou que “no segundo trimestre de 2020, a planta (termelétrica) foi pouco despachada em virtude da menor demanda observada no início da pandemia.”