Distribuidoras correm para cumprir metas do ano e CBios saltam R$ 15 desde 1º de setembro

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14 set 2021, 15:34 - atualizado em 14 set 2021, 16:06

Consumo do etanol ainda não atingiu potencial de alta, mas CBio ganha pela chegada final do cumprimento das metas (Imagem: Pixabay/@free-photos)

Rodovias — Consumo do etanol ainda não atingiu potencial de alta, mas CBio ganha pela chegada final do cumprimento das metas (Imagem: Pixabay/@free-photos)

Na medida em que o ano caminha para o último trimestre, as distribuidoras de combustíveis aceleram para fechar suas cotas anual obrigatórias de compra de Crédito de Descarbonização (CBios) e alimentam os preços de mercado.

Ao mesmo tempo os estoques dos títulos depositados na bolsa pelas produtoras de etanol superam a meta do RenovaBio para 2021, em 25 milhões, segundo dados apurados pela Unica, para compras compulsórios de 24,86 milhões. Corretora do mercado, informa, que os inventários ainda não chegaram a 22 milhões de CBios.

Do último registro na plataforma da B3 (B3SA3), dia 10, a média de preços de R$ 44 se mantém nesta terça (14), em viés de alta, já que vem subindo: saltou da casa dos R$ 26/27 desde 31 de agosto.

A valorização via demanda acontece mesmo com a comercialização de etanol avançando apenas 3% (total de 12,2 bilhões/litros) no acumulado da safra (abril-setembro) sobre o letárgico ano de 2020, segundo dados da Unica.

Na segunda quinzena de agosto, por exemplo, o recuo foi bem acentuado.

O número de negócios também está crescente.