Dispositivos rastreadores da Apple são usados por criminosos nos EUA e Canadá
No último sábado (8), a modelo americana Brooks Nader realizou uma denúncia ao 6º Departamento de Polícia de Nova Iorque após encontrar um dispositivo de rastreamento da Apple (AAPL; AAPL34) em seu casaco. A celebridade relatou que encontrou o aparelho em um de seus bolsos algumas horas depois de sair de um bar com amigos.
O caso de Nader, entretanto, não é o primeiro envolvendo o uso criminoso dos rastreadores da marca, as AirTags. No Canadá, a polícia local de York obteve uma série de denúncias em que os aparelhos eram utilizados para localizar e roubar carros de luxo da região.
Apesar dos esforços para estabelecer medidas de segurança que impeçam episódios como esses, a empresa de tecnologia ainda está longe de oferecer uma solução realmente eficaz para o problema.
Atualmente, aparelhos como o iPhone, reconhecem AirTags desconhecidas que estejam a uma certa distância do dispositivo. Porém, os rastreadores ainda não possuem nenhuma ferramenta capaz de sinalizar aparelhos celulares com distintos sistemas operacionais, como Android.
A Apple foi contatada pelo Money Times para comentar sobre o assunto, mas não respondeu aos pedidos da reportagem.
Com um grande escândalo em mãos, a Big Tech inicia 2022 sem respostas para um contratempo que afeta não apenas seus usuários, mas expõe toda a comunidade onde os produtos da marca se encontram.