Disparada do petróleo leva mercado a olhar Petrobras (PETR4) com carinho
O petróleo terminou a sessão desta segunda-feira (11) com perdas marginais, mantendo-se ainda muito próximo da máxima registrada em novembro do ano passado.
Por volta das 17h, os contratos futuros do Brent caíam cerca de 0,19%, aos US$ 90,4 por barril. Enquanto isso, o WTI recuava 0,17%, acima dos US$ 87.
Segundo analistas especializados na commodity, preponderaram forças baixistas no mercado, com a desaceleração da economia chinesa e a espera por dados de inflação nos Estados Unidos ditando o ritmo.
No entanto, o desempenho negativo das cotações nesta segunda-feira parece apenas uma pausa na tendência de ganhos que volta a ganhar força em setembro. Em apenas 11 dias, as duas principais referências do mercado de petróleo subiram quase 15%.
Desde junho, as restrições de oferta sobre o mercado da commodity ficaram mais intensas, com a imposição de sucessivos cortes voluntários realizados pela Arábia Saudita e pela Rússia. Ainda na semana passada, ambas anunciaram a extensão do corte em suas produções, totalizando 1.3 milhões de barris por dia até o final do ano.
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Petrobras (PETR4) pega carona na valorização do petróleo
Se o cenário de uma produção mais restrita é uma notícia preocupante para a inflação, para a principal companhia de petróleo do Brasil, a valorização do barril cria condições para operações mais rentáveis.
Diante desse contexto, a Genial Investimentos passou a recomendar a compra das ações da Petrobras (PETR4). Analistas da casa veem caminho para o papel buscar os R$ 38 ao fim de 2023, um avanço de mais R$ 5 em relação à cotação de hoje.
No relatório endereçado aos clientes, a Genial nota que a estatal também experimenta um momento de maior alívio quanto à percepção de risco corporativo — fato motivado pelas correções recentes nos preços da gasolina e do diesel.