Disney (DISB34): A magia acabou?
A Disney (DISB34), um nome que há muito tempo traz a nossa mente imagens de contos de fadas e sucessos nos negócios, enfrentou um período desafiador nos últimos cinco anos, com suas ações caindo aproximadamente 25%.
Diante dessa queda, surge uma pergunta provocadora: a magia acabou para este gigante do entretenimento? É uma questão que tem intrigado investidores e observadores do mercado.
Neste artigo, exploraremos a recente história da Disney, destacando os eventos que moldaram seu presente e as estratégias que visam garantir um futuro brilhante.
Além disso, discutiremos os catalisadores de crescimento que podem oferecer oportunidades de investimento.
Reviravolta com Bob Iger
A transformação da Disney em um império de entretenimento digital começou com a visão de um homem: Bob Iger. A saída do ex-CEO Michael Eisner em 2005 marcou um ponto de virada crucial para a empresa.
A chegada de Bob Iger como CEO trouxe uma nova era de inovação e expansão. Iger não apenas valorizou o legado da Disney, mas também a orientou na direção do futuro.
No entanto, após a conturbada gestão de seu sucessor, Bob Chapek, a Disney enfrentou desafios. A controversa decisão de Chapek de lançar “Black Widow” simultaneamente no Disney+ e nos cinemas gerou atritos com os principais talentos da empresa entre outros fatos relevantes que aconteceram.
Diante desse cenário, Bob Iger retornou ao comando da companhia, visando estabilizar a situação e recuperar a trajetória de crescimento.
Disney+ – O Divisor de Águas
O lançamento do Disney+ representou uma virada de jogo significativa para a Disney. A estratégia da empresa se concentra em atender às demandas dos consumidores e desenvolver a tecnologia necessária para isso.
A Disney já estava testando suas capacidades no mundo do streaming com o DisneyLife no Reino Unido e Irlanda de 2015 a 2019. A empresa adquiriu uma participação na Bam Tech em 2016 e, posteriormente, comprou a empresa inteira em 2017.
Essas ações marcaram o início de uma batalha com a Netflix e confirmaram o compromisso da Disney em competir no mercado de streaming e assumir o controle de seu próprio conteúdo.
Catalisadores de Crescimento
- expansão internacional de parques e experiências: A Disney tem experimentado um aumento notável na receita de seus parques internacionais. Com o relaxamento das restrições de viagem em Hong Kong e Japão, a empresa está em uma posição única para capitalizar a demanda reprimida por suas atrações em parques temáticos. O aumento nos preços dos ingressos em várias localidades promete impulsionar ainda mais a receita nesse setor.
- lucratividade do Disney+: A Disney está empenhada em otimizar o Disney+, tornando-o lucrativo. A empresa está implementando medidas para reduzir custos, otimizar a monetização e aumentar a base de assinantes. Além disso, a contratação de talentos experientes de empresas de streaming concorrentes pode fortalecer sua oferta de conteúdo original e impulsionar a aquisição de assinantes.
- dividendos e recompra de ações: A Disney está trabalhando para restabelecer dividendos e, possivelmente, retomar o programa de recompra de ações. Isso é uma boa notícia para os investidores, uma vez que indica a saúde financeira da empresa e recompensa os acionistas, tornando as ações mais atraentes.
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Notícia Recente
A recente notícia de que o investidor institucional Nelson Peltz quintuplicou sua posição na Disney adiciona um elemento intrigante à história da empresa.
Peltz, conhecido por suas estratégias de investimento bem-sucedidas, expressou seu interesse na Disney e seu desejo de ver a “mágica” retornar à empresa.
Esse voto de confiança de um investidor institucional de alto perfil destaca o potencial que outros investidores podem ver na Disney.
Conclusão
Enquanto a Disney enfrenta desafios no mercado de entretenimento e investimentos, sua história de transformação e adaptação continua a inspirar.
Como investidores, é crucial analisar profundamente os fundamentos da empresa, suas estratégias e seu potencial de crescimento a longo prazo.
A Disney demonstrou sua capacidade de reinvenção e permanece como um gigante do entretenimento e dos investimentos.
No entanto, os riscos associados a qualquer investimento não devem ser subestimados, especialmente em um mercado em constante mudança.
A pergunta que fica é se a “magia” da Disney ainda tem o poder de cativar os investidores ou se é hora de explorar outras opções no mercado.