Ibovespa

Direcional (DIRR3), LWSA (LWSA3) e Automob (AMOB3): quem entra e quem sai do Ibovespa a partir de maio, segundo o BTG Pactual

24 mar 2025, 10:00 - atualizado em 24 mar 2025, 10:00
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O BTG Pactual espera que Direcional (DIRR3) entre na carteira do Ibovespa a partir de maio; 1ª prévia será divulgada em 1º de abril (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV terá uma nova carteira a partir de maio e a Direcional (DIRR3)  deve ser a nova integrante do seleto grupo de ações que compõem o principal índice da bolsa brasileira. 

Pelo menos essa é a previsão do BTG Pactual. Para o banco, a construtora deve entrar na nova composição com peso de 0,16% no Ibovespa. 

Por outro lado, a LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, deve sair do Ibovespa acompanhado de  Automob (AMOB3) — que passou a integrar o índice em dezembro com a cisão de negócios da a Vamos (VAMO3) e opera cortada abaixo de R$ 1,00.

Hoje, o índice é composto por 87 papéis de 84 empresas.

 Composição do Ibovespa

A carteira, que é rebalanceada a cada quatro meses, deve ficar em vigor entre maio e agosto deste ano. 

A composição do Ibovespa leva em conta alguns fatores, como  índice de negociabilidade (IN), o volume de negociação e o status da empresa — companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 (penny stock) não são elegíveis, por exemplo.

O desempenho das ações não é considerado um critério de entrada ou saída no índice.

Antes de entrar em vigor, a B3 divulga três prévias nos dias 1º de abril, 16 de abril e 1º de maio. 

Tendência de ‘desconcentração’ 

Historicamente, o Ibovespa tem sido um índice concentrado — ou seja, as 10 ações com maior peso no índice compõem cerca de 50% do peso total. Commodities e bancos, geralmente, são os considerados ‘pesos-pesados’.  

Mas, na avaliação do BTG Pactual há uma tendência de desconcentração em curso. Entre janeiro de 2019 e setembro de 2021, o índice passou por um processo ”saudável” de desconcentração, com o peso dos 10 principais papéis caindo de 61% para 47%. 

Em janeiro de 2023, o número voltou a subir para 53% e “nesse patamar por cinco rebalanceamentos consecutivos, até recuar levemente para 51% recentemente”, escreveram os estrategistas Bruno Henriques, Carlos Sequeira, Guilherme Guttilla e  Osni Carfi. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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