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Direcional (DIRR3) e Tenda (TEND3) avançam após prévias “positivas” do 4º trimestre

20 jan 2022, 15:48 - atualizado em 20 jan 2022, 16:29
Investidores reagem bem aos resultados da Tenda e da Direcional referentes ao quarto trimestre (Imagem: REUTERS/Stringer)

A Tenda (TEND3) e a Direcional (DIRR3) divulgaram na noite de quarta-feira (19) as prévias de seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2021.

Diferente das outras construtoras que anunciaram resultado esta semana, as companhias agradaram os investidores e suas ações engataram alta.

No pregão desta quinta-feira (20), por voltas das 15h45, os papéis da Tenda subiam 7,22%, valendo R$ 15,89, e os da Direcional avançavam 8,15%, cotados a R$ 12,07.

No mesmo horário, o Ibovespa (IBOV) subia, 1,52%, valendo 109.658,76 pontos.

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Prévias positivas

A Direcional atingiu seu sexto recorde consecutivo nos últimos sete trimestres, com R$ 668 milhões em vendas líquidas no último trimestre do ano. Em 2021, as vendas atingiram R$ 2,4 bilhões, alta de 45% ante 2020.

Na visão do BTG Pactual, a Direcional anunciou resultados operacionais “sólidos” no período, com crescimento de vendas e mantendo boa velocidade de vendas e fluxo de caixa positivo.

Como o fator mais importante para os resultados, o BTG destaca a performance da Riva. O banco mantém sua recomendação de compra para o nome, “pois a empresa está crescendo com boa rentabilidade e um valuation atraente”.

No caso da Tenda, embora a construtora tenha conseguido sustentar os números no quarto trimestre de 2021, analistas não viram grandes surpresas no relatório.

A companhia registrou vendas líquidas de R$ 781 milhões nos últimos três meses do ano passado, representando uma queda de 1,8% em relação ao mesmo intervalo de 2020.

O montante de lançamentos no trimestre foi de R$ 836 milhões, um recuo de 5,5% na comparação ano a ano. Foram lançados 17 empreendimentos no período.

Segundo a Ágora, os dados operacionais mostram relativa resiliência por parte da Tenda, levando em consideração a piora do cenário para o segmento de baixa renda (aumento da inflação e menor poder de compra do consumidor).

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