Direcional (DIRR3), Cury (CURY3) ou MRV (MRVE3)? Veja a construtora que deve se dar bem no 4T24

(Imagem: Canva Pro)

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Os balanços do quarto trimestre de 2024 (4T24) das empresas de construção civil ainda não foram divulgadas, mas os analistas já estão de olho nos resultados — visto o último período, quando os números foram recordes.

O time do Banco Safra aguarda por “bons resultados para coroar um ano impressionante” para as construtoras.  Os resultados das companhias de baixa renda devem ser impulsionadas pelos incentivos aos programas sociais, como Minha Casa Minha Vida (MCMV), que geraram um forte desempenho de vendas.

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Entre as empresas do segmento, o banco avalia que a Direcional (DIRR3) deve liderar o setor, com um crescimento de 62% no lucro líquido e uma expansão de 12 pontos percentuais no ROE.

Cury (CURY3) e Plano & Plano (PLPL3) devem ter um crescimento médio de  9% no lucro líquido de cada uma e um ROE de 58% e 45%, respectivamente.

Uma das empresas que deve manter a trajetória de recuperação é a Tenda (TEND3) que fez lançamentos que ganharam mais espaço na receita, resultando em um aumento médio de 6,4 pontos percentuais na margem bruta e um ROE de 23%.

Já para o BTG Pactual a construtora que deve entregar um resultado negativo é a MRV (MRVE3). Segundo Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, analistas que assinam o relatório, a companhia tem sofrido com os impactos das vendas dos ativos nos Estados Unidos.

Enquanto isso, apesar do cenário macroeconômico desafiador, o segmento de média e alta renda não só cresceram como surpreenderam, com lançamentos e vendas mais fortes.

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Para o BTG os destaques da temporada neste segmento serão Cyrela (CYRE3)  e Lavvi (LAVV3), com forte ROE recorrente de 21% e 34%, respectivamente.

Porém, o Safra, avalia que Eztec (EZTC3) e Moura Dubeux (MDNE3) devem apresentar resultados sólidos no quarto trimestre, com crescimento de aproximadamente 40% no lucro e uma expansão de 6 e 2 pontos percentuais cada.

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Já a Even (EVEN3), o time do banco avalia que deve reportar números fracos no resultado final, mas com um forte rendimento de fluxo de caixa livre anualizado.

Os analistas do BTG destaca que o setor, porém, tem riscos que implicam no alto grau de sensibilidade às condições macroeconômicas brasileiras, especialmente taxas de juros e financiamento imobiliário, além de mudanças no ambiente regulatório.

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