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Direcional avança com lançamentos apenas nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida

11 jul 2018, 12:37 - atualizado em 11 jul 2018, 12:37

Por Investing.com – Entre as empresas do setor imobiliário, apenas a Direcional Engenharia (DIRR3) é a única que opera no azul, com alta de 1,11% a R$ 6,35%. O mercado recebeu bem à prévia operacional da construtora, que no segundo trimestre lançou apenas empreendimentos que se encaixam nas faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida.

A decisão se deu seguindo a transição após as oportunidades nas faixas mais baixas do programa diminuírem, especialmente por conta dos problemas fiscais do governo. E nesse sentido a companhia tem mostrado evolução. A Direcional entregou crescimento em lançamentos e vendas no segmento e a velocidade de vendas tem melhorado nos últimos trimestres. Diante disso, a Coinvalores espera que as ações reajam positivamente à notícia.

O destaque negativo veio do Senado, onde a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) rejeitou na terça-feira projeto de lei que estabelece regras para a desistência da aquisição de imóvel na planta, um pleito antigo de construtoras.

O PLC 68/2018 prevê que as construtoras podem reter até 50 por cento dos valores pagos pelo consumidor em caso de distrato e que as empresas poderão atrasar em até 180 dias a entrega do imóvel sem sofrer qualquer tipo de ônus. Acima de seis meses, contudo, a empresa deve reembolsar o comprador integralmente e pagar multa prevista em contrato.

O relatório favorável à proposta e rejeitado na CAE foi elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O texto será enviado para apreciação pelo plenário do Senado.

De acordo com o time político da XP, o tamanho da derrota (14 a 6), além de 2 votos contrários do próprio PSDB, demonstram que dificilmente o governo conseguirá reverter esse quadro no plenário no curto prazo.

Em outra frente, a líder do MDB, Simone Tebet (MDB-MS), que capitaneou o movimento para derrubar a proposta, articula a aprovação de outro projeto referente aos distratos, considerado menos benéfico às incorporadoras do que o anterior, por separar a multa em dois casos: (1) incapacidade laborativa ou perda da relação de emprego, a multa seria de apenas 13%; (2) desistência imotivada, que sofreria uma multa de 36%. No projeto recentemente rejeitado no CAE, piso da multa era de 25%, podendo chegar a 50% em alguns casos.

Outra notícia negativa veio do Senado, onde a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) rejeitou na terça-feira projeto de lei que estabelece regras para a desistência da aquisição de imóvel na planta, um pleito antigo de construtoras.

O PLC 68/2018 prevê que as construtoras podem reter até 50 por cento dos valores pagos pelo consumidor em caso de distrato e que as empresas poderão atrasar em até 180 dias a entrega do imóvel sem sofrer qualquer tipo de ônus. Acima de seis meses, contudo, a empresa deve reembolsar o comprador integralmente e pagar multa prevista em contrato.

O relatório favorável à proposta e rejeitado na CAE foi elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O texto será enviado para apreciação pelo plenário do Senado.

De acordo com o time político da XP, o tamanho da derrota (14 a 6), além de 2 votos contrários do próprio PSDB, demonstram que dificilmente o governo conseguirá reverter esse quadro no plenário no curto prazo.

Em outra frente, a líder do MDB, Simone Tebet (MDB-MS), que capitaneou o movimento para derrubar a proposta, articula a aprovação de outro projeto referente aos distratos, considerado menos benéfico às incorporadoras do que o anterior, por separar a multa em dois casos: (1) incapacidade laborativa ou perda da relação de emprego, a multa seria de apenas 13%; (2) desistência imotivada, que sofreria uma multa de 36%. No projeto recentemente rejeitado no CAE, piso da multa era de 25%, podendo chegar a 50% em alguns casos.

Com Reuters.