Dilma Rousseff recebe prêmio de economia; entenda como foi feita a escolha
A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a “Mulher Economista de 2023” pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia. Atualmente, Dilma é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics.
Segundo o comunicado, a economista foi escolhida “por sua significativa contribuição” para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira.
Também foi considerado seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil. Além de presidente do Brasil entre os anos 2011 e 2016, Dilma também foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, nos dois primeiros mandatos de Luis Inácio Lula da Silva.
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“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”, destaca a Cofecon.
Entenda o prêmio de economia de Dilma Rousseff
Segundo o comunicado, a escolha de Dilma como vencedora do prêmio se deu em quatro fases:
- Foi criada uma lista de nomes indicados pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade;
- Em lista secreta, o Plenário do Cofecon formou lista décupla;
- A partir dessa segunda lista, os Corecons, por meio de seus plenários, formaram uma lista tríplice;
- Entre os três nomes mais votados, a economista foi eleita a Mulher Economista do Ano, em votação secreta, pelo Plenário do Cofecon.
O prêmio “Mulher Economista” foi criado em 2020 e de lá para cá já foram homenageadas as economistas Denise Lobato Gentil (2020), Esther Dweck (2021) e Tânia Bacelar (2022). Vale destacar que as três tem ligações com o PT, assim como a ex-presidente Dilma, ou com o governo Lula.
Os críticos em relação à escolha de Dilma apontam para o fato da ex-presidente ter sofrido um processo de impeachment, acusada de realizar “pedaladas fiscais”. Além disso, ela estava no governo quando o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou queda de quase 7% e quando o país marcou os dois maiores déficits primários desde os anos 90, de 1,9% e 2,5% do PIB em 2015 e 2016.