Dificuldade para minerar Bitcoin (BTC) tem maior queda desde julho de 2021
A dificuldade para minerar bitcoin (BTC) caiu cerca de 4,33%, após um ajuste feito ontem (25), representando a maior queda desde julho de 2021.
Os dados foram publicados pelo BTC.com, que rastreia a dificuldade para minerar a criptomoeda e publica uma atualização a cada duas semanas, aproximadamente, quando são feitos os ajustes.
O que é a dificuldade para minerar bitcoin
A dificuldade para minerar bitcoin refere-se ao poder computacional necessário para minerar um bloco de transações, ou seja, quanto maior a dificuldade, maior o poder computacional.
O poder computacional tem ligação com a complexidade do processo matemático por trás da mineração, em que mineradores tentam, continuamente, encontrar um hash menor que o do bloco atual.
Mineradores que “descobrem” o novo hash ganham uma recompensa para o próximo bloco de transação. A dificuldade é ajustada a cada 2.016 blocos, em sincronia com a taxa de hashes da rede.
O hash de um bloco é um tipo de criptografia que identifica determinado bloco, juntamente com as informações presentes nele. É importante ressaltar que o hash é sempre único em cada bloco.
Os níveis de dificuldade para minerar bitcoin não caíam mais de 1,5% de uma única vez desde julho do ano passado, quando a dificuldade despencou 4,81%.
Esse recorde na queda aconteceu no momento em que a China decidia proibir a mineração do bitcoin no país, derretendo em 50% a taxa de hashes total da rede nos dois meses seguintes à decisão.
Desde 11 de maio, data da última atualização, a taxa de hashes da rede Bitcoin caiu cerca de 5,43%, segundo dados compilados pelo The Block Research.
Desde a metade de 2021, a dificuldade para minerar bitcoin tem aumentado de modo geral, juntamente com a taxa de hashes, com exceção de algumas pequenas quedas pontuais.
O aumento na dificuldade de mineração do bitcoin indica que o custo para minerar a criptomoeda também subiu.
O Centro de Cambridge para Alternativas Financeiras, considerado o líder em dados sobre distribuição de taxa de hashes, publicou novos resultados na semana passada, indicando que alguns mineradores de bitcoin continuaram a operar na China mesmo após a proibição.
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