Dificuldade de mineração na rede Bitcoin atinge sua maior queda desde 2011
A dificuldade de mineração do Bitcoin, uma métrica que indica a competitividade na obtenção das recompensas por bloco, passou por sua maior queda de porcentagem desde outubro de 2011.
A rede ajustou sua dificuldade de mineração às 5h30 (horário de Brasília) nesta terça-feira (3), que caiu em 16,05%, do nível anterior de 20 trilhões, para 16,7 trilhões, segundo a BTC.com.
Dados compilados pelo The Block mostram que isso “zerou” o recorde da segunda maior queda na dificuldade de mineração, estabelecida em 26 de março após a grande liquidação do mercado cripto no dia 12 de março.
O ajuste de hoje também marca a maior queda de porcentagem desde que a mineração de bitcoin entrou na era das máquinas com chips de circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), em meados de 2013.
A taxa de hashes da rede Bitcoin segue o preço
da criptomoeda ou vice-versa?
A queda na dificuldade é resultado da diminuição na corrida por poder computacional médio à rede nas últimas duas semanas, pois muitos operadores chineses de máquinas de mineração as desligaram para realizar a migração de usinas hidrelétricas para usinas termoelétricas.
A queda na competitividade da mineração da rede Bitcoin irá impulsionar a receita diária de mineradores em terahashes por segundo (TH/s) de poder computacional nos próximos dias, que já está atingindo seu maior ponto desde o halving na recompensa por bloco em maio, que reduziu pela metade o lucro recebido por mineradores de 12,5 BTC para 6,25 BTC.