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Dificuldade de mineração na rede Bitcoin atinge sua maior queda desde 2011

03 nov 2020, 10:05 - atualizado em 03 nov 2020, 12:35
Quanto maior a taxa de hashes, mais blocos estão sendo mineradores, o que aumenta a chance de um minerador individual em solucionar o “quebra-cabeças” da recompensa por bloco e receber os bitcoins recém-minerados (Imagem: Freepik/macrovector)

A dificuldade de mineração do Bitcoin, uma métrica que indica a competitividade na obtenção das recompensas por bloco, passou por sua maior queda de porcentagem desde outubro de 2011.

A rede ajustou sua dificuldade de mineração às 5h30 (horário de Brasília) nesta terça-feira (3), que caiu em 16,05%, do nível anterior de 20 trilhões, para 16,7 trilhões, segundo a BTC.com.

Dados compilados pelo The Block mostram que isso “zerou” o recorde da segunda maior queda na dificuldade de mineração, estabelecida em 26 de março após a grande liquidação do mercado cripto no dia 12 de março.

As dez maiores quedas na dificuldade do bitcoin (Imagem: The Block Research)

O ajuste de hoje também marca a maior queda de porcentagem desde que a mineração de bitcoin entrou na era das máquinas com chips de circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), em meados de 2013.

A taxa de hashes da rede Bitcoin segue o preço
da criptomoeda ou vice-versa?

A queda na dificuldade é resultado da diminuição na corrida por poder computacional médio à rede nas últimas duas semanas, pois muitos operadores chineses de máquinas de mineração as desligaram para realizar a migração de usinas hidrelétricas para usinas termoelétricas.

A queda na competitividade da mineração da rede Bitcoin irá impulsionar a receita diária de mineradores em terahashes por segundo (TH/s) de poder computacional nos próximos dias, que já está atingindo seu maior ponto desde o halving na recompensa por bloco em maio, que reduziu pela metade o lucro recebido por mineradores de 12,5 BTC para 6,25 BTC.