Dificuldade de mineração da rede Bitcoin atinge recorde nesta sexta-feira
A dificuldade de mineração do bitcoin (BTC) teve um grande aumento, atingindo um recorde meses após um crescimento relativamente lento.
Dados mostram que a dificuldade de mineração da rede foi ajustada para 23,14 trilhões às 23h (horário de Brasília) dessa quinta-feira (1º), constituindo um salto de 5,82% em comparação ao recorde de 20 de março.
O ajuste mais recente foi o maior em termos de porcentagem desde 9 de janeiro, sinalizando uma quantia mais considerável de máquinas de mineração de bitcoin terem chegado ao mercado e, em seguida, ligadas.
Na verdade, a taxa de hashes média de 14 dias na rede Bitcoin aumentou de 156 exahashes por segundo (EH/s), em 20 de março, para 165 EH/s.
Isso significa que todos os mineradores que estão garantindo a segurança da rede Bitcoin estão operando, em média, 165 milhões de trilhões de hashes por segundo para calcular a resposta corretora para minerar um novo bloco.
O poder computacional de 9 EH/s acrescentando nas últimas duas semanas é equivalente ao que quase 90 mil unidades de equipamentos de mineração de bitcoin de última geração, como o modelo S19 Pro da série Antminer da Bitmain, podem apresentar no total.
Os preços à vista dos lotes mais recentes de hardware de mineração chegam a custar cinco vezes mais em comparação a seus preços de pré-venda em novembro de 2020 por conta tanto de um nível maior de demanda como de uma escassez global de chips.
Em seguida, uma nova unidade do S19 da Antminer pode custar até US$ 10 mil.
Em fevereiro, mineradores estavam aproveitando o lento crescimento da dificuldade de mineração do bitcoin, o que significativamente foi defasado pelos altos preços da criptomoeda, pois pequenas quantidades de hardware haviam sido apresentadas ao mercado.
Porém, na época, players da indústria estimaram que a taxa de hashes iria ter um aumento significativo no segundo trimestre conforme os pedidos por máquinas no fim de 2020 começariam a chegar.