Dificuldade de mineração da rede Bitcoin atinge novo recorde
A dificuldade de mineração da rede Bitcoin (BTC) subiu mais de 9%, marcando a maior porcentagem desde a metade de 2021.
De acordo com o site BTC.com, que rastreia dados de dificuldade de mineração, a dificuldade subiu 9,32%. Registrado ontem (20), esse aumento foi o segundo até o momento em 2022, dando sequência ao ajuste de 0,41%, registrado em 8 de janeiro.
O nível de dificuldade de mineração da rede é ajustado a cada 2.016 blocos, em um cronograma de, aproximadamente, duas semanas.
As mudanças na dificuldade são configuradas para manter um tempo médio de bloco de 10 minutos, mesmo com as quedas e aumentos na taxa de hashes, embora o tempo entre blocos varie com frequência.
Com exceção de uma queda de 1,49%, registrada em 28 de novembro, a dificuldade de mineração obteve um crescimento constante desde a metade de 2021, quando a China proibiu a mineração cripto no país.
Essa decisão do governo derrubou a dificuldade de mineração em sua maior porcentagem já registrada, após mineradores no país terem desligado seus equipamentos e mudado suas operações para países como os Estados Unidos e o Cazaquistão.
Conforme notado pelo gráfico abaixo, elaborado pelo The Block, a taxa de hashes se recuperou totalmente desde agosto do ano passado, com os Estados Unidos emergindo como o principal local de mineração de criptomoedas.
Segundo uma análise feita pelo The Block Research, a taxa de hashes total do bitcoin aumentou em cerca de 18 exahashes por segundo (EH/s), desde 11 de dezembro.
De modo notável, a Foundry USA, pertencente ao Digital Currency Group (DCG) – teve um aumento de, aproximadamente, 5 EH/s naquela época.
Isso representa a taxa mais rápida de crescimento entre os maiores pools de mineração do mundo. O segundo crescimento mais rápido durante esse período foi para a F2Pool, que expandiu seu poder de mineração em 3,3 EH/s.