Dificilmente Cesp saíra ilesa da crise hídrica, mas ações estão descontadas
O cenário de crise hídrica parece inevitável. Sem chuvas, os reservatórios enfrentam uma das suas piores situações em décadas.
Atualmente, os reservatórios estão em 32% da capacidade total na região Sudeste (que responde por 70% da capacidade total no Brasil), o que reflete a pior estação chuvosa para o período de outubro de 2020 a maio de 2021 desde 1931.
De acordo com a Reuters, o governo prepara uma MP (medida provisória) que poderá autorizar racionamento de energia no país.
Isso faz com que as hidroelétricas sejam obrigadas a comprar energia elétrica no mercado à vista para honrar seus contratos, gerando custos financeiros à sua operação.
Para a Genial, de todas as empresas do setor, a CESP (CESP6) é a mais afetada. A empresa tem apenas duas hidroelétrica, a Porto Primavera e a Paraibuna, em seu portfólio e possui alto nível de contratação para 2021.
“Apesar dos seus esforços em comprar energia e tentar fechar o déficit em seu balanço para o ano, duvidamos que saia incólume”, afirma.
Apesar disso, a corretora lembra que que não existe mal que dure para sempre.
“A empresa está negociando abaixo dos valores alcançados no coronacrash”, completa.
A Genial tem recomendação de compra para ações da Cesp, com preço-alvo de R$ 34.