Combustíveis

Diesel fecha agosto com queda de 4,65%; valor médio chega a R$ 7,42

01 set 2022, 15:19 - atualizado em 01 set 2022, 15:19
Diesel
(Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

O valor médio do litro de diesel fechou o mês de agosto com redução de 4,65% em relação ao mês anterior. Os dados do levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), mostram que o preço médio do litro do diesel comum foi comercializado a R$ 7,42, e do tipo S-10 a R$ 7,51.

O recuo se deve às reduções de preços pela estatal no combustível nas refinarias, uma de 3,56% no dia 5 de agosto e outra de 4% no dia 12.

A região nordeste apresentou as reduções mais expressivas em relação a julho. O comum e o S-10 na região fecharam o período a R$ 7,37 e R$ 7,42, respectivamente, com reduções de 5,61% e 5,77%.

Já a região Sul registrou as menores médias do país, com o diesel vendido a R$ 6,99 e o S-10 a R$ 7,05. Os postos de abastecimento da região norte se destacaram no período com o maior preço médio para os dois tipos de diesel. O comum fechou a R$ 7,81 e o S-10 a R$ 7,93.

Nos destaques por Estado, a Bahia registrou o maior recuo no preço do combustível. O diesel comum diminuiu 7,74% nos postos de abastecimento nordestinos e passou de R$ 7,66 para R$ 7,07; e o S-10, caiu 7,46%, se comparado a julho, e fechou o período a R$ 7,18.

Já o Estado de Roraima se destacou no ranking do diesel mais caro do País, com o comum a R$ 8,37 e o tipo S-10 a R$ 8,42, Já as médias mais baixas foram registradas nas bombas de abastecimento do Paraná, a R$ 6,91 o comum e R$ 7,00 o S-10.

Segundo Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, a baixa no valor do combustível foi expressiva e identificada pelo IPTL em todo o território nacional.

“Apesar do recuo e do preço do combustível estar abaixo da paridade ante o mercado internacional, quando comparamos com o preço comercializado nas bombas em 2021, em que o litro do tipo comum estava R$ 4,83 e o tipo S-10 custava em média R$ 4,89, ainda temos um combustível cerca de 53% mais caro para os motoristas”, destaca.

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