Diesel dispara em Londres após UE apoiar veto a embarques russos
O preço do diesel em Londres saltou e os contratos futuros sinalizaram um mercado mais apertado depois que os líderes da União Europeia concordaram em implementar um veto à compra de produtos petrolíferos russos por mar.
O prêmio do diesel sobre o petróleo chegou a subir até 19% para mais de US$ 40 por barril, a caminho do fechamento mais alto desde o início de maio e próximo de um recorde estabelecido em abril, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A Rússia é de longe o maior fornecedor externo de diesel para a UE, respondendo por mais de 40% das importações do bloco em 2020, segundo dados do Eurostat compilados pela Bloomberg.
A grande maioria – se não todos – os embarques de diesel russo chegam por navio em vez de dutos ou outras formas de transporte terrestres, o que significa que a proibição efetivamente interromperia os suprimentos russos.
No mercado futuro, uma estrutura que indica um aperto de oferta, com preços mais altos quanto mais próxima a entrega, ficou ainda mais acentuada. Operadores estavam dispostos a pagar até US$ 51 por tonelada a mais pelo diesel para entrega no primeiro mês – atualmente junho – em relação ao próximo. É o prêmio mais alto em semanas.
O diesel domina os produtos petrolíferos na área mais industrializada da Europa, com uma demanda totalizando 6,26 milhões de barris por dia no ano passado, segundo a Agência Internacional de Energia – mais que o triplo da gasolina.
O continente é estruturalmente carente de combustível e também importa de outros países, como Arábia Saudita, Índia e EUA.
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