Diesel acumula nesta quinta (25) R$ 0,24 de defasagem e a gasolina R$ 0,23, segundo a Abicom
A defasagem nos preços dos combustíveis segue aumentando e coloca mais pressão na Petrobras (PETR3; PETR4) para reajustes, no momento em que está em xeque a trajetória de sua política de preços, que, pelo menos oficialmente, assegura transferência em linha às cotações de petróleo.
O represamento de preços da gasolina na refinaria, mas repercutindo nos elos seguintes da cadeia, impacta segurando competitividade que teria o etanol hidratado, cujo potencial de altas poderia estar acima do praticado atualmente.
Nesta quinta (25), o diesel acumula R$ 0,24 o litro para atingir a paridade e a gasolina 0,23%, em ambos os mercados com defasagem de 9% na relação com os produtos postos no Golfo do México, como apura a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom)
Ontem, respectivamente, estavam em menos 7% e 6%.
Desse modo, confirmando os dados da entidade, em um dia houve um aumento na defasagem de R$ 0,06 no combustível de utilitários e de R$ 0,08 para automóveis.
Na quarta o petróleo avançou para altas recordes em 15 meses, passando dos US$ 66,20 o barril.
Hoje, oscilou muito dos dois lados da tabela, estando para fechar em estabilidade.