Diesel acima de R$ 6: Veja produtos e serviços que podem subir junto com combustível
A partir desta terça-feira (5), o diesel fica mais caro graças à retomada parcial do imposto federal PIS/COFINS. Segundo a determinação do governo, litro do combustível passará a contar com um imposto de R$ 0,11.
A equipe econômica adiantou a reoneração do diesel, que estava prevista apenas para o final do ano, para bancar o programa de carros populares. Com isso, também está previsto mais um reajuste em outubro, no qual a alíquota subirá mais R$ 0,13/litro.
Antes mesmo da reintegração da carga tributária, o combustível já vinha sofrendo pressão nos preços. Os dados do levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o diesel comum foi comercializado a R$ 6,03 o litro na semana passada, ante os R$ 5,93 registrados na semana anterior. Já o diesel S10 encerrou o período em R$ 6,13 o litro.
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Inflação escondida do diesel
No entanto, essa mudança nos preços não impacta apenas quem vai abastecer. Isso porque existe uma “inflação escondida” nos produtos e serviços que leva em conta alguns fatores que compõe os preços, como câmbio e valor dos combustíveis. Ou seja, outros produtos e serviços também podem subir nos próximos dias graças à reoneração do diesel.
Transportes
Naturalmente, o primeiro setor que deve sentir a mudança nos preços é o de transportes. Com a alta do combustível, a tendência é que o preço de fretes rodoviários, aplicativos de motorista e passagens de ônibus de empresas particulares sejam reajustados também.
Compras online
Com o frete mais caro, compras online e serviços de entrega também podem ver uma alta nas taxas de entrega dos produtos. Na verdade, quase todos os produtos que dependam de transporte rodoviário (ou seja, transporte por caminhão) podem sentir o impacto nos preços.
Alimentos
O grupo de alimentos e bebidas também pode ver uma queda nos preços, uma vez que é um dos mais afetados pelas alterações nos combustíveis depois dos transportes.
Energia elétrica
Em períodos de estiagem, o governo costuma acionar as usinas termoelétricas para ajudar a abastecer o país. Acontece que essas usinas são alimentadas por óleo diesel, logo a conta de luz pode ficar mais cara caso o sistema precisa ser utilizado.