Dias de Folga: Com Copa, Carnaval fora de época e feriados, saiba quando você pode ficar sem trabalhar nos próximos meses

2022 pode ser o ano das eleições e da Copa do Mundo de futebol, mas, definitivamente, ele não é o ano dos feriados.

O Ministério da Economia divulgou, no final do ano passado, a lista com os 14 feriados nacionais, sendo que cinco deles são pontos facultativos.

Dos 14 dias de folga, quatro já aconteceram: 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional); 28 de fevereiro, carnaval (ponto facultativo); 1º de março, carnaval (ponto facultativo) e 2 de março, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até às 14 horas).

Com poucos feriados em 2022, o mês de abril reúne duas folgas prolongadas e um carnaval fora de época. Esse alívio será nos dias 15 (Paixão de Cristo) e 21 de abril (Tiradentes), ambos nacionais.

A Páscoa se inicia na sexta-feira da Paixão (15) e vai até domingo (17), e Tiradentes ocorre na quinta-feira (21). Para os sortudos que puderem “emendar” a sexta-feira, serão quatro dias de descanso.

Além dos tradicionais feriados de abril, esse ano o mês também terá carnaval. A folia, que foi adiada para o quarto mês do ano, devido ao aumento de casos provocado pela variante ômicron do Coronavírus, acontecerá nos 22 e 23 de abril no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Então, em 2022, no feriado de Tiradentes será também carnaval com os desfiles das escolas de samba nos sambódromos carioca e paulista.

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Os dias de folga estão contados: 2022 tem poucos feriados prolongados

Depois de um longo tempo de reclusão e distanciamento social, devido à pandemia da Covid-19, as viagens maiores e o tempo longe de casa ainda não serão uma realidade, pelo menos não com base nos feriados.

Este ano muitos feriados nacionais vão cair em fins de semana e nas quartas-feiras, o que impede a tradicional e amada “emenda”, possível quando a folga é na terça ou na quinta-feira.

O jeito é tentar aproveitar ao máximo os feriados que são próximos. Depois da Páscoa e o feriado de Tiradentes, o feriado de Corpus Christi em 16 de junho (quinta-feira) pode ser a próxima chance de esticar a folga.

Isso caso você não esteja, por exemplo, em São Paulo. Não será feriado na maior capital do país, pois ele foi antecipado em 2021 como tentativa de frear o contágio da Covid-19.

Antes de virar o semestre e entrar na “estiagem” dos feriados, ainda temos uma folga no Dia Mundial do Trabalho, 1º de maio que, mesmo sendo nacional, cai em um domingo.

Segundo semestre sem folga

A segunda metade do ano será de pouco descanso.

Os grandes e esperados feriados nacionais da Independência (7 de setembro), da Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e de Finados (2 de novembro) vão ser em quartas-feiras.

No final de outubro, tem, no dia 28, o Dia do Servidor Público que é ponto facultativo. Já, em novembro, o feriado da Proclamação da República (15) cai na terça-feira e será a única chance do segundo semestre para esticar o fim de semana.

Também no penúltimo mês do ano outra folga será perdida, o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) que não é uma data nacional, mas é comemorado em muitas cidades, cairá em um domingo. O Natal, feriado nacional, do dia 25 de dezembro, é outro que fará presença em um domingo.

O hexa vem e a folga também?

A Copa do Mundo é marcada por dois desafios: a conquista do hexacampeonato pela seleção brasileira e assistir às partidas que caem, quase todas, em dias úteis.

Puxando a chave do Grupo G, o Brasil estreia contra a Sérvia no dia 24 de novembro, quinta-feira.

Depois, encara a Suíça no dia 28, segunda-feira, e, na última partida da fase de grupos, enfrenta Camarões no dia 2 de dezembro, sexta-feira.

Os horários das partidas ainda serão definidos pela Fifa, organizadora da competição. No Brasil, é tradicionalmente esperado que nos dias que a seleção entra em campo seja dia sem trabalho ou com meio expediente, a depender do horário das disputas.

O que não será um problema caso a seleção verde e amarelo chegue até a final, pois ela está marcada para um domingo (18/12).

Segundo o professor do Insper e especialista em projeções de cenários macroeconômicos nacionais, Ulisses Ruiz de Gamboa, a economia brasileira pode perder até R$ 85 bilhões com os jogos da seleção brasileira na copa do mundo 2022.