Dezembro marca recorde de ativos líquidos do mercado secundário de debêntures
Em dezembro do ano passado, o número de debêntures consideradas líquidas no mercado secundário alcançou recorde, com alta de 38% na comparação com novembro.
Maior resultado mensal nas 84 séries registradas no período desde 2012. Os números foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
Com o avanço do mês passado, a a média mensal de ativos líquidos em 2019 foi puxada para cima, que totalizou 46 debêntures, ante 25 em 2018.
De acordo com a entidade, são considerados líquidos os ativos que têm, em média, um negócio por dia, volume de R$ 1 milhão negociado por dia e que passam pelo menos a metade do mês em negociação.
Desta forma, os títulos com remuneração atrelada ao DI e ao DI + spread foram os responsáveis por boa parte desta alta.
As debêntures indexadas ao DI consideradas líquidas passaram de sete, em novembro, para 17 séries, em dezembro, enquanto os papéis atrelados ao DI + spread saltaram de três para 13.
O crescimento está relacionado ao ajuste dos preços dos papéis em novembro, quando o IDA-DI (índice da ANBIMA que mede o desempenho das debêntures remuneradas pelo DI) registrou queda de 0,07%.
O movimento de adaptação nos preços dos papéis promoveu retomada da demanda por parte dos investidores no mês seguinte, aumento no número de negócios e valorização de 0,43% no IDA-DI.