Dexco, ex-Duratex, teve resultado sólido no 2º trimestre, dizem analistas
A Dexco, ex-Duratex (DTEX3), divulgou na noite anterior um resultado financeiro sólido com destaque para o EBITDA, disseram analistas do BTG Pactual e da Ágora Investimento em relatório enviado ao clientes e obtido pelo Money Times nesta quinta-feira (29).
O BTG destacou que o EBITDA veio forte em todas as divisões (madeira, Deca e cerâmica). A geração de caixa trouxe a alavancagem para 0,9x.
Não obstante, o banco comentou que vê a companhia pronta para começar o plano de crescimento, anunciado recentemente, no valor de R$ 2,5 bilhões.
“A divisão madeira acabou sendo impactada por paradas de manutenção, enquanto Deca e cerâmica trouxeram resultados sazonalmente mais fortes”, afirmou o BTG.
A Ágora também notou esse salto de 320% no EBITDA Dexco, na comparação com o mesmo período do ano passado. Todavia, a corretora destacou que as pressões de custo afetaram as margens líquidas dos painéis de madeira.
“O EBITDA dos painéis de madeira caiu 11,5% no trimestre, com o margem de EBITDA em cerca de 30%, devido aos preços realizados mais altos foram compensados por volumes mais fracos e maiores custos unitários”, afirmaram Thiago Lofiego e Luiza Mussi ao assinar o relatório.
Os analistas também notaram uma margem EBITDA de até 16%, a qual foi impulsionada por volumes sequencialmente mais fortes e custos estáveis.
“Os resultados das telhas cerâmicas foram impactados positivamente por maiores volumes (+ 29% na comparação com o trimestre anterior) e preço de venda (+ 9% ante o 1º trimestre 2021)”, comentaram os especialistas.
Por fim, o fluxo de caixa caiu de R$ 178 milhões para R$ 104 milhões no trimestre atual, segundo a corretora, a baixa foi devido aos novos investimentos.
Sendo assim, a Ágora tem recomendação neutra para a Dexco com preço-alvo de R$ 23.