Esta ação pode saltar 30% no ano e agora é ‘compra’ para o Goldman Sachs; veja
O Goldman Sachs elevou a recomendação de Dexco (DXCO3) de neutro para compra e o preço-alvo de R$ 7,50 para R$ 9,50, mostra relatório de domingo (14). O novo alvo implica em uma alta potencial de 30,5% para as ações.
“Embora as incertezas em torno da magnitude da melhoria da rentabilidade da Deca permaneçam altas, estamos confiantes na resiliência do negócio de madeira e na capacidade de entregar pelo menos R$ 1,5 bilhão de Ebitda anual, o que é suficiente para manter o fluxo de caixa do acionista (FCF) pelo menos neutro e deve limitar as desvantagens caso a Deca decepcione”, avaliam Marcio Farid e equipe.
Segundo os analistas, da Dexco tem enfrentado rentabilidade decrescente no segmento de cerâmica, aumento da alavancagem e despesas com juros e enfraquecimento da procura do mercado. Além disso, a companhia vinha realizando investimentos elevados.
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No entanto, com o ciclo de investimentos chegando ao fim, a Deca voltou ao ponto de equilíbrio, com um balanço patrimonial mais forte e melhora do mercado. “Esperamos que o preço das ações reaja ao aumento do FCF no próximos anos. Observamos também que as ações tendem a reagir positivamente aos ciclos de flexibilização”, dizem.
Em reação à atualização, DXCO3 saltava 2,47%, cotada a R$ 7,46, por volta das 14h30 do pregão desta segunda-feira (15)– mais cedo, o papel subia mais de 7%. Segundo o Goldman, as ações negociam a 7 vezes o Ebitda esperado para 2024.
Goldman atualiza projeções para Dexco
O Goldman também atualizou as projeções para Dexco, antes dos resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24). Os analistas revisaram as estimativas de Ebitda para 2024, 2025 e 2026 em 15%, 31% e 19%, respectivamente.
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O otimismo está atrelado ao negócio de painéis de madeira mais forte do que o esperado, já que a companhia parece estar vendendo estrategicamente toras de madeira, com base nas melhores tendências do mercado e na autossuficiência.
Além disso, eles esperam que o segmento de revestimentos cerâmicos tenha melhor desempenho após o início do ramp-up da fábrica de Botucatu no segundo trimestre deste ano.
Por outro lado, a divisão Deca continua mais desafiadora do que o previsto, com a recuperação do segmento demorando mais do que esperávamos.