Política

Devemos fazer quem joga fora das quatro linhas jogar dentro, diz Bolsonaro

08 mar 2022, 18:38 - atualizado em 08 mar 2022, 18:38

 

O preside

Para Bolsonaro, nada do que ele fez até agora enquanto presidente ultrapassou o que chama de “quatro linhas” (Imagem: Isac Nóbrega/PR)

nte Jair Bolsonaro aproveitou um encontro com lideranças evangélicas para afirmar nesta terça-feira que aqueles que, segundo ele, jogam fora das quatro linhas precisam jogar dentro delas.

“Nós jogamos dentro das quatro linhas, mas devemos fazer também… que quem está jogando fora das quatro linhas entre dentro das quatro linhas”, disse o presidente no Palácio da Alvorada.

“Não é fácil conversar com alguns não todos que pensam em si próprios ou usam a força que tem para inviabilizar o governo. Não vai ser uma canetada que me tira daqui, só Deus que me tira daqui”, acrescentou, no que poderia ser visto como um recado a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Bolsonaro, nada do que ele fez até agora enquanto presidente ultrapassou o que chama de “quatro linhas”.

“Não existe um ato meu, um discurso, uma ação, um projeto, uma MP, fora das quatro linhas.”

Bolsonaro, no entanto, já falou publicamente que não iria obedecer eventuais determinações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e chegou a ameaçar, também publicamente, a realização das eleições deste ano, quando defendia que era preciso a implementação do voto impresso para as urnas eletrônicas.

Em sua fala transmitida pela sua conta no Facebook (FB), Bolsonaro disse que é o presidente que mais processos respondeu perante o Supremo Tribunal Federal, dizendo que houve até ações as “mais absurdas possíveis”.

Entre as investigações que Bolsonaro é alvo no STF está a dos ataques ao sistema de votação com urnas eletrônicas, que nunca tiveram provas de fraudes apresentadas pelo presidente.

Forças Armadas

Às lideranças evangélicas, Bolsonaro também afirmou que as “nossas” Forças Armadas são o último obstáculo contra o socialismo, apesar de o Brasil nunca ter chegado nem perto desse sistema.

Ao mesmo tempo, o presidente disse que “as Forças Armadas têm um compromisso, juramento, dever de respeitar a Constituição”.

Ex-militar de passagem controversa antes de entrar para a política, o presidente tem por hábito exaltar sua proximidade e familiaridade com a caserna.

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