Política

Destaques do projeto da Previdência dos militares devem ser votados na próxima terça

25 out 2019, 10:26 - atualizado em 25 out 2019, 10:27
O texto-base já possibilita que a gratificação de representação seja paga a qualquer militar que esteja em cargo de comando (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Deve ser concluída na próxima terça-feira (29) a votação do projeto de lei que altera as regras para a aposentadoria dos militares e que reestrutura as carreiras das Forças Armadas (PL 1645/19). O texto-base da proposta foi aprovado nesta última quarta-feira (23) na comissão especial que analisa o assunto. Faltam ser examinados quatro destaques.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Três destaques estendem uma gratificação de representação, que hoje em dia é restrita a oficiais, para qualquer militar, com percentuais que variam entre 5% e 15%. O outro destaque regula o aumento dos percentuais do adicional de habilitação, uma gratificação para o militar que faz cursos de aperfeiçoamento técnico e profissional.

O texto-base já possibilita que a gratificação de representação seja paga a qualquer militar que esteja em cargo de comando. Também impede que os generais incorporem essa gratificação à aposentadoria. Na reestruturação das carreiras, algumas patentes vão ter até 40% de reajuste na remuneração bruta.

Aposentadoria

Hoje, militares, por força da legislação, vão para a reserva remunerada e seguem à disposição das Forças Armadas, ou são reformados, momento em que são definitivamente desligados.

O projeto aumenta, dos atuais 30 para 35 anos, com pelo menos 25 anos de atividade militar, o tempo de trabalho necessário para que os integrantes das Forças Armadas possam requerer esses benefícios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ficam garantidas a integralidade e a paridade. Ou seja, o benefício corresponderá ao último salário e terá os mesmos reajustes dos militares da ativa.

PMs e bombeiros

As normas para a aposentadoria das Forças Armadas foram estendidas também a policiais militares e bombeiros dos estados. Só ficaram algumas diferenças nas regras de transição, incluindo os pedágios para quem ainda não tem o tempo mínimo de serviço.

Conseguimos manter a ligação histórica que sempre existiu entre as Forças Armadas e suas forças auxiliares estaduais, diz deputado Vitor Hugo (Imagem: Marcos Corrêa/PR)

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), comemorou a inclusão de PMs e bombeiros. “Ao longo da tramitação, nós conseguimos incluir também policiais militares e bombeiros militares e, com isso, a gente manteve a ligação histórica que sempre existiu entre as Forças Armadas e suas forças auxiliares estaduais.”

Economia

O relator da proposta, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), destacou o alívio nos cofres públicos com a aprovação do projeto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O texto-base mantém a economia para a União em R$ 10,45 bilhões em 10 anos. Não mudamos nada em relação a isso. Quanto aos estados, eles não tiveram perda; pelo contrário, a entrada de policiais e bombeiros militares nesse projeto trará aos estados, de forma geral, aproximadamente R$ 53 bilhões em 10 anos de superávit.”

O projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, pode ir direto para o Senado. Mas alguns partidos já manifestaram a intenção de entrar com um recurso para que a proposta seja examinada antes pelo Plenário da Câmara.

A reunião da comissão especial para a votação dos destaques está marcada para as 14 horas, no plenário 12.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar